VALE À PENA TANTO DINHEIRO?
Em 1921, nove homens, dentre os mais prósperos do mundo dos negócios dos Estados Unidos, reuniram-se no Hotel Edgewater, em Chicago. Eram eles: o diretor do maior monopólio, o melhor especulador da Bolsa de Nova York, o presidente da maior companhia de prestação de serviços de utilidade pública, o presidente da maior distribuidora de gás, o maior especulador do comércio de trigo do país, o presidente da Bolsa de Nova York, o presidente do Banco Internacional Settlements e um membro do gabinete presidencial. Mais tarde esses homens foram implicados em um escândalo de grandes proporções.
Vinte e cinco anos depois, onde se encontrava, esses homens de fortunas fabulosas e grande poder? Ivar Krueger, o diretor do maior monopólio, suicidou-se. Jessie Livermore, o melhor especulador da Bolsa de Nova York, matou-se. Charles Schwab, presidente da maior siderúrgica privada, morreu na bancarrota, e nos últimos cinco anos de sua vida viveu de dinheiro emprestado. Samuel Insull, presidente da maior companhia de serviços públicos, morreu sem um vintém, num país estrangeiro. Howard Hopson, presidente da maior distribuidora de gás, ficou louco. Arthur Cotton, o melhor especulador do comércio de trigo, morreu na bancarrota, também em um país estrangeiro. Richard Whitney, presidente da Bolsa de Nova York, cumpriu pena na penitenciária de Sing-Sing. Leon Frasier, presidente do Banco International Settements, suicidou-se. Albert Fall, o membro do gabinete presidencial, cumpriu pena numa prisão, tendo recebido indulto para morrer em casa.
Moral da história: o dinheiro não traz felicidade, mas vai muito mais além do que isso, simplesmente, custa muito caro essa obsessão desenfreada. "Que adianta ao homem ganhar o mundo inteiro e perder a sua alma? Vale à pena, tantas horas de sono perdidas? Tanto investimento inútil? Queira Deus que muitos que estejam passando "crises", possam acordar, antes que seja tarde demais...
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