Se eu pudesse construir uma igreja e tomar conta dela, eu a pintaria de verde esmeralda, para dizer que há esperança para qualquer um que queira ser transformado pelo poder de Deus.
Estaria aberta 24 horas por dia, para que quem sentisse tristeza, dor ou sofrimento, pudesse entrar e clamar pela presença misericordiosa de Deus, mas sem qualquer indução a contribuir financeiramente para a minha causa. A Intercessão Missionária Transcultural seria seu principal objetivo, pois eu penso que em meu país, saturado pela pregação do evangelho, a Boa Nova de Salvação tem sido tratada como quem já está farto de ouvir apelos e mais apelos.
Não teria torneiras pingando ou rachaduras nas paredes; nem marcas sujas deixadas pela chuva, muito menos cadeiras quebradas, bancos com chicletes pregados em baixo e nem banheiros sem papel higiênico e toalhas amareladas. Espalharia vasos de plantas e flores para tudo quanto é lado, para que quem estivesse ali, sentisse o aroma no ar.
Teria garrafa de café e biscoitinhos o tempo todo, para servir nos corredores do templo.
Teria ainda, bíblias e livros espalhados por todos os lados, para que as pessoas pudessem ler o quanto quisessem com uma biblioteca especial para crianças e adolescentes.
Se eu pudesse construir uma igreja e cuidar dela, teria um teto de vidro para o firmamento, para que durante a noite louvássemos a Deus olhando as estrelas.
Nesta igreja seria desonroso recolher cadeiras ou fazer qualquer movimento durante as orações ou pregações da Palavra. Eu orientaria os responsáveis para zelarem pelo temor ao Senhor, no seu santo templo.
Neste lugar, a regra maior seria o amor. As pessoas iam se amar tanto que não haveria uma só casa dos irmãos que estivesse com o telhado caindo, ou banheiro sem reboco, ou cozinha apertada e sem pintura. O dinheiro extra seria usado imediatamente, com toda a sabedoria e sem preferências particulares.
Nesta igreja almoçaríamos todos os domingos, juntos, numa maravilhosa comunhão, onde seria muito triste ter que nos separarmos no fim do dia.
Ela teria portas enoooormes e transparentes (como essas de shoping, que abrem automaticamente) para mostrar que o cristão quer acolher os viciados, os delinquentes juvenis, as prostitutas, as donas de casa, os homens de negócio, os homosseuxuais, as pessoas certinhas - todos pecadores e carentes da graça e do amor de Deus.
Teria um livro bem grande mesmo, para anotar todos os pedidos de oração e este seria lido todas as manhãs. Um outro também grande, para as respostas e agradecimentos a Deus.
A igreja seria uma construção simples, não megas-igrejas com escadarias de mármore. Não seria uma "Babel" onde os crentes se ajuntassem para formar uma catedral, pois teria no máximo 200 membros e os que fossem convertendo abririam igrejas no seu próprio bairro.
E não cederia o púlpito para plataforma de político nenhum.
Eu mandaria construir uma torre bem alta, com uma salinha de oração, pois enquanto olhássemos a cidade, iríamos orando por ela com fervor.
Esta igreja teria várias salas especiais:
- Uma sala seria para Missões - com uma variada exposição de fotos, cartas, documentários daqueles que estariam dando as suas vidas por outras vidas.
- Outra, para atender necessitados, principalmente as crianças e os idosos.
- Teria a "Sala das Grandezas de Deus" - um telão passando vídeos da natureza, 24 horas por dia. Um tributo pela criatividade de Deus quando trouxe a existência, coisas que não existiam.
Colocaria um grande luminoso, com letras garrafais dizendo o seguinte: "Jesus te Ama e Seja Bem-Vindo!
Por enquanto a minha construção ainda está inacabada...
Nenhum comentário:
Postar um comentário