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domingo, abril 29

UM MISSIONÁRIO ABENÇOADO


"Não sei qual será o seu destino, mas uma coisa eu sei: os únicos dentre vocês que serão realmente felizes são os que procurarem e encontrarem um meio de Servir."
Albert Schweitzer

Provavelmente o maior intérprete de Bach do século XX, Albert Schweitzer foi também seu maior biógrafo. Com um talento que remontava a passada geração dos Schweitzer, fora aclamado como o grande concertista da Europa dos primeiros anos do século. Premiado como intérprete e como profundo conhecedor de órgãos, Schweitzer testemunhara sua fama espalhar-se rapidamente a despeito de sua extrema juventude: estava adentrando a casa dos trinta. Um dia, como que atingido por um raio, soube da necessidade de missionários no Congo Francês, o Gabão, na África. E descobriu que o perfil ideal de um missionário para o Gabão era aquele que tivesse conhecimentos de medicina.
Daquele dia em diante, sua vida mudou. E muito radicalmente. Iniciou o Curso de Medicina, concluído seis anos depois e ainda mais, fez uma especialização de dois anos em doenças tropicais.
A todos a quem mencionava sua aspiração de deixar a Europa por um vilarejo primitivo nos rincões africanos, era saudado com zombaria ou com piedosa compaixão.
Alguns achavam mais racional que ele custeasse alguém que fosse se embrenhar nas selva do Gabão enquanto ele continuaria sua trajetória de virtuose. Outros, o consideravam, como todos os artistas renomados, excêntrico. Nada mais que excêntrico: como alguém deixaria ao lado todos aqueles anos a que havia se dedicado à música, aquela música que encantava os homens e os anjos, as sinfonias com que Bach enchera o mundo de divindade?
Ao se formar, colocara à venda todos os seus pertences, inclusive as medalhas, troféus e instrumentos musicais. Era o capital inicial de sua nobre missão: fundar um hospital em Lambarène, Gabão. E foi assim que aqueles confins do mundo se familiarizaram com a música clássica, podendo se ouvir, ao crepúsculo os acordes de um piano a irromper na selva. Um hospital muito rústico, de pau a pique, foi o maior salva-vidas da região e multidões de africanos acorriam a ele, esquecendo algumas vezes suas superstições e tradições tribais milenares e aceitando os anestésicos e a penicilina que lhes podia prolongar a vida e minimizar a dor.
esquecido por todos, o jovem médico Albert Schweitzer fazia de tudo um pouco: era carpinteiro, pedreiro, professor, cozinheiro e médico. Enfrentando enfermidades, crendices e muita escassez de recursos materiais e humanos, coube a Schweitezer o desafio de triunfar sobre todas as dificuldades.
Terminada a guerra, uma ou duas vezes por ano, retornava à Alemanha e à Inglaterra, onde com seus concertos amealhava os meios para uma nova ala ou enfermaria de seu hospital.
Em 1953, Albert Schweitzer é laureado com o Prêmio Nobel da Paz. E com o sacrifício de sua vida, demonstrara que é possível ter utopias e viver por elas e que a aridez do espírito humano se curva ante a pureza de intenção de uma alma nobre, ansiosa para servir ao próximo.

fonte:www.bahai.org.br e www.cddh.org.br
AO SENHOR TODA A HONRA E TODA A GLÓRIA POR VIDAS COMO ESSA.
Que Deus nos ajude a sermos cristãos que fazem diferença no meio em que vivemos.
Que cada um de nós aprenda a viver nos bastidores da humildade, do arrependimento e de uma vida quebrantada e contrita aos pés do SALVADOR JESUS CRISTO.

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Pois os costumes dos povos são vaidade. O ídolo é apenas um madeiro que se corta do bosque, obra das mãos do artífice que o trabalhou com o machado.
Enfeitam-no com prata e com ouro; com pregos e a marteladas o firmam, para que não se abale.
São como o espantalho num pepinal, e não falam; necessitam de serem carregados porque não podem dar passo. Não tenhais medo deles; porque não podem fazer o mal, nem está neles o fazer o bem.
Jeremias 10:3-5

Devemos adorar só a Deus!!!