Samuel Rutherford
Pouco sei sobre este homem de Deus - pregador escocês cuja vida se estende de 1600 a 1661. Perdeu esposa e filhos antes de partir para seu Senhor. Deus já o estava preparando para os anos em que padeceria preso em Aberdeen.
Aberdeen é um movimentado porto marítimo da Escócia e está situado no litoral leste do país. Há cerca de 342 anos atrás,esteve preso uma das testemunhas mais fiéis do Senhor JESUS CRISTO - Samuel, que dizia que se não orasse no mínimo oito horas, tinha perdido o dia.
Durante um período de 17 meses, Rutherford ficou confinado à cidade de Aberdeen, proibido de todo ministério público. Mas embora seus lábios estivessem selados, seu coração transbordava de boas palavras (Salmos 45:1). Em sua carta de 4 de Agosto de 1636, escrita em Irving, quando se dirigia para a cidade de Aberdeen, ele descreveu sua viagem como "minha jornada para o palácio de Cristo em Aberdeen". Ao chegar ao seu destino, ele escreveu:" Não obstante esta cidade ser minha prisão, contudo Cristo fez dela meu palácio, um jardim de prazeres, um campo e pomar de delícias".
Uma das estrofes que tocam meu coração estão à seguir descritas:
"Faz de mim um cativo, Senhor,
E livre eu serei, então:
Força-me a entregar minha espada,
E conquistador serei.
Sinto-me envolvido pelos temores da vida
Quando ouso enfrentá-los sozinho,
Segura-me em Teus braços,
E forte será minha mão".
Da mesma forma, se nosso Senhor não poupou Rutherford da "morte" e o enviou para Aberdeen, pode alguém imaginar que o Senhor recusaria a "vida", negando-a a nós? Durante o aprisionamento de Rutherford, é verdade que a pregação de Cristo a certas congregações foi silenciada durante algum tempo, mas apenas para dar lugar a um ministério de Cristo que vem sendo desde então uma bênção e conforto para as gerações do povo de Deus. O próprio Rutherford, numa carta ao seu companheiro de sofrimento, Sr Robert Blair, graciosamente expressoiu-se:" O sofrimento é o outro lado do nosso ministério, positivamente o mais difícil"!
Fragmentos retirados da Revista À Maturidade Número 2/Outono/1978
Homens assim, noz fazem corar de vergonha ao dizer que também sonos crentes.
Creio, que o que eu vá dizer agora, seja talvez, proveniente de uma mente insensata, mas a bem da verdade, oro para que tenhamos uma grande perseguição no nosso país. Não uma perseguição para daqui 50 anos, mas para "agora", já! Para queimar o lixo da nossa mesquinhez, do nosso materialismo, da nossa avareza para com o reino de Deus e da nossa pequenez espiritual diante da agonia que cristãos piedosos enfrentaram durante anos e cresceram na comunhão com o Senhor. Maranata!
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