Os canibais e Mary Slessor de Calabar
Mary Slessor de Calabar (1848 - 1915), natural da Escócia. Ela se
converteu na adolescência, e após ter feito trabalho missionário nas
favelas de Dundee, sentiu o chamado de Deus para atuar como missionária
na África. Em 1876, ela partiu para a Nigéria.
Ficou sabendo que mais adiante de Okonyong, encravada no coração da
África, próximo de Calabar, havia uma área onde viviam quatro milhões de
selvagens ferozes e cruéis, que até os soldados do governo temiam
entrar nessas terras.
Esses quatro milhões de canibais eram tão degenerados, e seus hábitos
tão infames, que é preciso muita imaginação para conceber as coisas
que faziam. A bruxaria e a embriaguez eram desenfreadas. Os selvagens
adoravam fetiches; assassinavam gêmeos; largavam as mães de gêmeos
dentro da floresta para que fossem devoradas pelas feras, pois
acreditavam que os gêmeos eram produzidos por uma união com os demônios.
Quase metade da população era escrava. Quando um homem morria, devoravam
cinquenta escravos; outros 25 tinham as mãos amarradas e suas cabeças
deram decepadas. Mulheres solteiras eram bens móveis. Elas podiam ser
estrupadas, torturadas ou assassinadas à vontade.
Era uma degradação inacreditável, especialmente para as mulheres. As
crianças não eram consideradas melhores do que os animais e, muitas
vezes, eram abandonadas para morrer.
O coração de Mary Slessor estava comovido com o problema dos gêmeos,
sempre abandonados para morrer, ou triturados em um pote. Ela os pegava e
levava consigo. No início as pessoas ficavam atônitas, porque
acreditavam que qualquer pessoa que tocasse um gêmeo morreria, mas Mary
não morreu.
Assim reuniu em torno de si, ao longo dos anos, muitas dessas "bairns"
(crianças), como as chamava, a fim de criá-las. De modo inacreditável -
por sua fé em Deus, suas orações seu semblante vencedor e o amor que
demonstrava - ela foi aceita. As pessoas ficavam à sua volta observando.
Eles jamais haviam visto uma pessoa branca. Eles tocavam sua pele.
Ela começou a ensiná-los sobre o Filho de Deus, que os havia amado a
ponto de morrer por seus pecados. De um modo espantoso, Deus abriu seus
corações. Tornaram-se extremamente dispostos a ouvir. Um após o outro,
os chefes de várias aldeias rendiam suas vidas a Cristo. Um a um, os
costumes horripilantes, que atormentaram esse povo por anos, foram
abolidos; assassinatos de gêmeos, infanticidio, massacre de esposas e
escravos, o julgamento por meio de veneno e óleo fervente, e todos os
outros costumes horríveis.
A guerra contínua entre as diferentes tribos já perdurava por vários
séculos, mas quando ela ouvia que uma tribo de guerreiros tinha saído
para atacar outra, corria descalça pela selva, onde havia plantas e
cobras venenosas.
Ela os impedia, ficando em frente a toda uma hoste de canibais armados, com os braços esticados, exigindo que parassem. E eles paravam. Por intermédio do seu ministério, milhares de nativos da tribo Ibo se tornaram cristãos abandonaram seus caminhos errados e os padrões morais foram elevados. Sem Jesus Cristo, jamais haveria existido uma Mary Slessor de Calabar e milhões de canibais jamais seriam transformados pelo poder do Evangelho.
Ela os impedia, ficando em frente a toda uma hoste de canibais armados, com os braços esticados, exigindo que parassem. E eles paravam. Por intermédio do seu ministério, milhares de nativos da tribo Ibo se tornaram cristãos abandonaram seus caminhos errados e os padrões morais foram elevados. Sem Jesus Cristo, jamais haveria existido uma Mary Slessor de Calabar e milhões de canibais jamais seriam transformados pelo poder do Evangelho.
A Deus toda gloria, honra e louvor.
Fonte: Livro "E se Jesus não tivesse nascido?
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