Holanda arrependida com a liberação da maconha e da prostituição
Amigos, para lembrar. Estes dias na TV alema assisti mais uma matéria sobre esta situacao na Holanda, onde a maconha e prostituicao foi liberada. As famílias vizinhas a estes bordéis e aos locais onde se vende drogas, comecaram a ter problemas serissimos por conta do uso exacerbado de drogas mais pesadas. A tal ponto que mesmo tentando mudar de endereco e vender seus imóveis, nao conseguem mais: o valor dos imoveis decaiu por conta da presenca dos bordéis e do tráfico, e quando há um comprador interessado, e este fica sabendo da localizacao do imóvel, nao aparece mais.
Na TV mostraram também locais a céu aberto - perto de casas de família, escolas -, parques, onde as pessoas vao para se drogar, drogas pesadas como cocaína, enfim... e estes locais sao um verdadeiro inferno... pessoas de todas as idades, caindo, nao se aguentam em pé, e como semi-mortos chegam ao local procurando por cocaína, heroína. E depois de muita droga e consumo, comecam as brigas, agressoes, as confusoes mais terríveis. A polícia é chamada, e vcs já podem imaginar a situacao.
No outro dia, lá estao de novo os viciados, sedentos por mais uma "picada" que pode ser a última.
Marlene Oliveira-Rein
Niedersachsen - Deutschland
***
"A Holanda, um dos países mais liberais do mundo, está em crise com seus próprios conceitos. O país que legalizou a eutanásia, o aborto, as drogas, o “casamento” entre homossexuais e a prostituição reconhece que essa posição não melhorou o país. Ao contrário: aumentou seus problemas"
Em matéria publicada na revista Veja de 5 de março, sob o título Mudanças na vitrine, o jornalista Thomaz Favaro ressalta que, desde que a prostituição e as drogas foram legalizadas, tudo mudou em De Wallen, famoso bairro de Amsterdã, capital holandesa, onde a tolerância era aceita. “A região do De Wallen afundou num tal processo de degradação e criminalidade que o governo municipal tomou a decisão de colocar um basta
"Desde o início deste ano, as licenças de alguns dos bordéis mais famosos da cidade foram revogadas. Os cafés já não podem vender bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinógenos, e uma lei que tramita no Parlamento pretende proibi-los de funcionar a menos de 200 metros das escolas. Ao custo de 25 milhões de euros, o governo municipal comprou os imóveis que abrigavam dezoito prostíbulos. Os prédios foram reformados e as vitrines agora acolhem galerias de arte, ateliês de design e lojas de artigos de luxo”. A matéria destaca ainda que a legalização da prostituição na Holanda resultou “na explosão do número de bordéis e no aumento da demanda por prostitutas”. Nos primeiros três anos de legalização da prostituição, aumentou em 260% o tráfico de mulheres no país.
E a legalização da maconha? Fez bem? Também não. “O objetivo da descriminalização da maconha era diminuir o consumo de drogas pesadas. Supunham os holandeses que a compra aberta tornaria desnecessário recorrer ao traficante, que em geral acaba por oferecer outras drogas. (…) O problema é que Amsterdã, com seus cafés, atrai ‘turistas da droga’ dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez proliferar o narcotráfico nas ruas do bairro boêmio. O preço da cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre os mais baixos da Europa”, afirma a matéria de Veja.
O criminologista holandês Dirk Korf, da Universidade de Amsterdã, afirma: “Hoje, a população está descontente com essas medidas liberais, pois elas criaram uma expectativa ingênua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe dessas atividades”. Pesquisas revelam que 67% da população holandesa é, agora, a favor de medidas mais rígidas. E ainda tem gente que defende que o Brasil deve legalizar a maconha, o aborto, a prostituição etc, citando a Holanda e outros países como exemplo de “modernidade”."
Veja o caso da Suíça. Conta Favaro: “A experiência holandesa não é a única na Europa. Zurique, na Suíça, também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas e a prostituição. O bairro de Langstrasse, onde as autoridades toleravam bordéis e o uso aberto de drogas, tornara-se território sob controle do crime organizado. A prefeitura coibiu o uso público de drogas, impôs regras mais rígidas à prostituição e comprou os prédios dos prostíbulos, transformando-os em imóveis residenciais para estudantes. A reforma atraiu cinemas e bares da moda para o bairro”.
.
E a Dinamarca? “Em Copenhague, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, o bairro ocupado por uma comunidade alternativa desde 1971. A venda de maconha era feita em feiras ao ar livre e tolerada pelos moradores e autoridades, até que, em 2003, a polícia passou a reprimir o tráfico de drogas no bairro. Em todas essas cidades, a tolerância em relação às drogas e ao crime organizado perdeu a aura de modernidade”."
.
"Vai de vento em popa no Brasil a campanha pela descriminação das drogas. Na TV, certa jovem, bela de corpo e pobre de espírito, chega a lamentar a falta de um baseadinho. Personalidades ilustres acreditam que a liberação fará o milagre de acabar com a extrema violência. Deputados no passado visceralmente estatizantes agora invocam a lógica do mercado para engrossar a corrente descriminalizante. O raciocínio é simples. A oferta da droga no livre mercado faria com que as quadrilhas de traficantes entrassem em saudável recesso.
É certo que a experiência não é uma enfermidade contagiosa. A campanha liberacionista das drogas, muito antes de chegar às nossas fronteiras, avançou Europa adentro e desembarcou nos Países Baixos. O grito ''é proibido proibir'' dos estudantes franceses parece ter inspirado a chamada Lei do Ópio holandesa. Formalizada em 1976, o ''modelo'' está completando 25 anos. Entre seus objetivos iniciais se incluíam: 1) a redução da criminalidade; 2) a prevenção da dependência química; e 3) a segurança da sociedade.
Um quarto de século após a adoção da legislação permissiva seus resultados podem ser analisados de forma cabal. Organismos internacionais já se debruçaram sobre esse virtual laboratório para as políticas públicas relacionadas com as drogas. A primeira resposta pode ser encontrada num simples anuário das Nações Unidas. Ao contrário do que inicialmente foi almejado, uma das conseqüências mais terríveis da liberalização da maconha na Holanda foi o crescimento exponencial da criminalidade.
De fato, o país se encontra atualmente em primeiríssimo lugar entre as nações mais desenvolvidas quando se considera o número de homicídios dolosos. Nesse sentido, as últimas cifras oferecidas pelo Relatório do Desenvolvimento Humano mostram que a taxa holandesa subiu além dos 15 assassinatos por 100 mil habitantes. Vamos repetir: 15 por 100 mil! Tão espantoso indicador contrasta dramaticamente com 1 homicídio no Japão;1,6 na Espanha;
continua"
"1,9 no Canadá; 2,1 na Noruega; 3,1 na Bélgica; 3,6 na Austrália; 4,7 na França; 4,9 na Dinamarca; e, 4,9 na Itália.
O altíssimo nível da brutalidade mais extrema a que chegou a Holanda após a descriminação da maconha também pode ser avaliado pelo fato do país estar superando até mesmo a taxa de homicídios de países considerados muito violentos, como os Estados Unidos, com seus 10 assassinatos por 100 mil habitantes. Aliás, em matéria matança humana, os holandeses estão imensamente mais distantes de seus vizinhos belgas e bem mais próximos do remoto Brasil.
Apesar de tal realidade, não falta quem imagine um suposto êxito da legislação holandesa. Mas, para decepção dos adeptos do laissez-faire, outro informe das Nações Unidas exibe alguns resultados desses 25 anos de vigência da Lei do Ópio. Para o documento da ONU, a experiência realizada nos Países Baixos fracassou. Segundo o informe, nenhum dos objetivos pretendidos foi alcançado. E o que é ainda mais deplorável: a Holanda herdou de sua lenidade uma seqüência de problemas de difícil solução. Como, por exemplo, o fato de que atualmente cerca de 15% da população de 12 ou mais anos estejam escravizados ao vício. Não apenas da droga permitida, a maconha, mas de outros entorpecentes ainda mais pesados. Qual o significado desse percentual? Nada menos do que 600 mil holandeses viciados, principalmente jovens. O que representaria para o Brasil semelhante percentual? Uns 24 milhões de vítimas das substâncias entorpecentes.
A ONU, ao examinar a experiência da Holanda, também revelou que cresceram a violência e o número de distúrbios, principalmente nas proximidades dos coffee-shops que distribuem a droga. A Lei do Ópio também permitiu que a Holanda atraísse a seu território toda sorte de indivíduos desclassificados. Terroristas, traficantes, e principalmente o chamado narcoturismo dominam as cidades. Constantemente, do estrangeiro, chegam legiões de viciados para desfrutar da liberalidade holandesa.
"
"A pesquisa mostra que a Holanda se transformou igualmente em campo estrategicamente importante para o tráfico internacional. Drogas leves e pesadas entram e saem de Roterdã, do Aeroporto de Schipol e do Centro da cidade. Isso é claramente visível para quem chega de trem à ilha artificial que abriga a Estação Central, onde transitam viciados implorando por dinheiro ou traficantes oferecendo cocaína.
Para enfrentar essa difícil conjuntura, os holandeses estão gastando verbas apreciáveis, tanto com a oferta da droga metadona para estimular o abandono do vício como no tratamento dos casos mais graves de viciados, muitos deles estrangeiros. E o que é pior, sem resultados, pois muitos voltam a se drogar.
Ante a pressão da opinião pública e da Comunidade Européia a legislação permissiva foi alterada para se reduzir drasticamente a quantidade de drogas vendidas livremente nos coffee-shops e bares. As 30 gramas de maconha anteriormente permitidas, foram reduzidas a cinco. Mas o mercado livre da droga tem uma dinâmica própria, como diz um informe da ONU: ''Os coffee-shops não têm sido suficientemente controlados. Não cumprem a lei. Vendem drogas duras ou uma quantidade demasiada de drogas leves. E ainda exportam drogas aos países vizinhos.''
Realmente, os que criaram a lei permissiva imaginando o paraíso de um país liberto das drogas vivem agora o inferno da violência. Aos brasileiros de boa vontade, que ainda sonham com a legalização, restaria a advertência: lembrai-vos da Holanda!"
* Ib Teixeira é pesquisador de problemas sociais e trabalhou durante 10 anos nas Nações Unidas.
http://www.geocities...634/maconha.htm
Agentes da alfândega holandesa apreenderam nesta sexta-feira (18) 19 toneladas de maconha a bordo de um navio no porto de Amsterdam
Trata-se da maior apreensão de drogas do século, destacou a agência, citando as autoridades holandesas.
O valor de mercado da droga é de cerca de 60 milhões de euros (95 milhões de dólares).
Durante a operação, a polícia deteve quatro pessoas, que foram acusadas de tráfico de drogas.
O navio estava carregado com nozes em contêineres e a maconha foi encontrada em sacos dentro de um contêiner.
Mais adolescentes viciados em maconha na Holanda
"A quantidade de jovens holandeses menores de 18 anos viciados em maconha está aumentando. Muitos deles começam a fumar aos treze anos de idade.
O problema é tão sério que muitos vão parar em clínicas de reabilitação. Os jovens fumantes têm conflitos com os país, abandonam os estudos e muitos são conhecidos pela polícia por roubarem para sustentar o vício.
Uma pesquisa realizada pela produtora de televisão pública holandesa NOS revelou que, no ano pasado, três clínicas especializadas em desintoxicação acolheram 370 adolescentes viciados em maconha. Desde 2002, a quantidade de jovens viciados quadruplicou e estão sendo construídos outros três centros de tratamento na Holanda para atender ao aumento da demanda.
http://www.rnw.nl/po...onha-na-holanda
Variante forte
Uma das razões para o aumento do vício é a quantidade de THC na droga, o ingredidente ativo do cânhamo. Os produtores criam variedades resistentes da planta, o que faz aumentar o THC da maconha. O Instituto Jellinek Clinic para dependentes de droga mostra que, em 2000, a variante ‘netherweed’ (canabis holandesa) continha 8,6% de THC, enquanto em 2002 o índice era de 15,2 %. Resumindo, a toxidade praticamente duplicou e seu efeito alucinógeno era muito mais forte do que a "droga branda" que os pais dos jovens viciados de hoje recordam do tempo da juventude deles.
O consumo de maconha ocorre em toda a Holanda. Em agosto, a agência governamental de estatísticas publicou uma pesquisa mostrando que metade dos homens adultos entre 20 e 25 anos, e um terço das mulheres da mesma idade, haviam fumado pelo menos uma vez na vida. Dessa população, uma de cada dez mulheres fumava regularmente desde a adolescência. De cada dez homens, dois eram fumantes de maconha."
"Desde os nove anos
"Ocasionalmente, algum dos jovens viciados havia fumado seu primeiro cigarro aos nove anos, no pátio do colégio", explica o jovem assistente social Eric de Vos à produtora de televisão NOS. "A maioria dos fumantes de maconha se droga por uma razão: como automedicação para conciliar facilmente o sono ou para fugir de problemas ou conflitos na família ou na escola."
Reabilitação
Na clínica Bauhuus, na região de Groningen, no norte do país, os adolescentes internos, entre 13 e 18 anos, recebem tratamento que demora de seis a nove meses. A terapia inclui o corte da dependência da droga.
"Eu fumava sete ou oito cigarros por dia; era muito para minha idade", confessa Lisa, de 16 anos, internada no centro. "Também bebia muito, mas o vício principal era a maconha. Meus pais se divorciaram quando eu tinha treze anos e não superei a separação. Reprimia a tristeza fumando. Não fui capaz de abandonar o cigarro porque a droga é mais viciante do que se imagina. A gente fica indolente, deixa de ir à escola, de praticar esportes, gera conflitos em casa e leva à perda da educação e respeito. Muda a personalidade”. Lisa assegura que sua permanência na clínica Bauhuus realmente está ajudando a recuperar de novo o controle da própria vida.
Aprender, ou voltar a aprender, atitudes sociais é essencial para se manter na clínica. Os adolescentes aprenden a se comportar em grupo e como evitar a recaída no vício. Eles ensinam ainda a controlar as emoções reprimidas durante a dependência da droga e oferecem terapia familiar. Esportes e estudos regulares são parte do programa para se livrar da dependência."
Documento do governo holandês divulgado
"“Maconha é prejudicial ao usuário e à comunidade”, afirma governo holandês
terça-feira - 10/novembro/2009
Documento do governo holandês reconhece que maconha é prejudicial à saúde. Ele foi divulgado pela Organização Mundial da Saúde em 2005. Um alerta da Holanda para quem prega a descriminalização da maconha no Brasil
Em relatório anual lançado hoje, a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE) dá as boas vindas às mudanças que estão sendo implementadas pelo governo da Holanda em relação à sua política para o cannabis (maconha e haxixe). Num documento interministerial sobre essa droga, o governo reconheceu que ela “é prejudicial” tanto para usuários como para a comunidade. O documento enfatiza a importância do fortalecimento de “medidas contra o tráfico nas ruas, o ‘narcoturismo’,o cultivo de cannabis e a redução do numero de coffee-shops” (estabelecimentos comerciais que vendem quantidades limitadas da droga para consumo pessoal).
O governo holandês informou a Junta sobre as mudanças cruciais e significativas em sua política em agosto de 2004, o que deixa o país mais próximo dos tratados internacionais de controle de drogas referentes ao cannabis.
O documento reconhece que os coffee-shops têm parcela de culpa na manutenção do comércio de drogas ilegais e não contribuem para a redução de crimes relacionados às drogas. Ele também avalia que os coffee-shops podem desacreditar a política de drogas na Holanda.
O fato de o governo holandês reconhecer os problemas sociais e de saúde associados ao uso, cultivo e tráfico de cannabis terá um impacto profundo em toda a Europa. A Junta solicita ao governo holandês que tome novas ações para reduzir o número de coffee-shops, que são estabelecimentos contrários aos tratados internacionais de controle de drogas."
"O governo holandês também informou que implementará um plano de ação para desestimular o uso de cannabis. O plano inclui campanhas antidrogas específicas para grupos de alto risco. Durante um período de três anos, o governo realizará campanhas visando especificamente os jovens entre 12 e 18 anos. Também está sendo planejado um reforço no tratamento de usuários de cannabis, assim como a redução do cultivo ilegal da droga com alta concentração de tetrahidrocanabinol (THC – o princípio ativo do cannabis) por meio da aplicação da lei. As novas diretrizes do governo holandês fornecem uma base de ação agir mais rápida contra o cultivo de cannabis e poderão aumentar a pena para o crime de cultivos ilegais em grande escala para até cinco anos."
Na Alemanha em nada resolveu o estigma social.
Na Holanda a coisa foi pior.Estão até hoje tentando frear algumas liberações sem sucesso.
"A Holanda, um dos países mais liberais do mundo, está em crise com seus próprios conceitos. O país que legalizou a eutanásia, o aborto, as drogas, o “casamento” entre homossexuais e a prostituição reconhece que essa posição não melhorou o país. Ao contrário: aumentou seus problemas"
Em matéria publicada na revista Veja de 5 de março, sob o título Mudanças na vitrine, o jornalista Thomaz Favaro ressalta que, desde que a prostituição e as drogas foram legalizadas, tudo mudou em De Wallen, famoso bairro de Amsterdã, capital holandesa, onde a tolerância era aceita. “A região do De Wallen afundou num tal processo de degradação e criminalidade que o governo municipal tomou a decisão de colocar um basta.
Desde o início deste ano, as licenças de alguns dos bordéis mais famosos da cidade foram revogadas. Os cafés já não podem vender bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinógenos, e uma lei que tramita no Parlamento pretende proibi-los de funcionar a menos de 200 metros das escolas. Ao custo de 25 milhões de euros, o governo municipal comprou os imóveis que abrigavam dezoito prostíbulos. Os prédios foram reformados e as vitrines agora acolhem galerias de arte, ateliês de design e lojas de artigos de luxo”. A matéria destaca ainda que a legalização da prostituição na Holanda resultou “na explosão do número de bordéis e no aumento da demanda por prostitutas”. Nos primeiros três anos de legalização da prostituição, aumentou em 260% o tráfico de mulheres no país.
E a legalização da maconha? Fez bem? Também não. “O objetivo da descriminalização da maconha era diminuir o consumo de drogas pesadas. Supunham os holandeses que a compra aberta tornaria desnecessário recorrer ao traficante, que em geral acaba por oferecer outras drogas. (…) O problema é que Amsterdã, com seus cafés, atrai ‘turistas da droga’ dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez proliferar o narcotráfico nas ruas do bairro boêmio. O preço da cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre os mais baixos da Europa”, afirma a matéria de Veja.
O criminologista holandês Dirk Korf, da Universidade de Amsterdã, afirma: “Hoje, a população está descontente com essas medidas liberais, pois elas criaram uma expectativa ingênua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe dessas atividades”. Pesquisas revelam que 67% da população holandesa é, agora, a favor de medidas mais rígidas. E ainda tem gente que defende que o Brasil deve legalizar a maconha, o aborto, a prostituição etc, citando a Holanda e outros países como exemplo de “modernidade”.
Veja o caso da Suíça. Conta Favaro: “A experiência holandesa não é a única na Europa. Zurique, na Suíça, também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas e a prostituição. O bairro de Langstrasse, onde as autoridades toleravam bordéis e o uso aberto de drogas, tornara-se território sob controle do crime organizado. A prefeitura coibiu o uso público de drogas, impôs regras mais rígidas à prostituição e comprou os prédios dos prostíbulos, transformando-os em imóveis residenciais para estudantes. A reforma atraiu cinemas e bares da moda para o bairro”.
E a Dinamarca? “Em Copenhague, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, o bairro ocupado por uma comunidade alternativa desde 1971. A venda de maconha era feita em feiras ao ar livre e tolerada pelos moradores e autoridades, até que, em 2003, a polícia passou a reprimir o tráfico de drogas no bairro. Em todas essas cidades, a tolerância em relação às drogas e ao crime organizado perdeu a aura de modernidade”.
http://noticiasdireitas.blogspot.com/2011/07/holanda-arrependida-com-liberacao-da.html
Amigos, para lembrar. Estes dias na TV alema assisti mais uma matéria sobre esta situacao na Holanda, onde a maconha e prostituicao foi liberada. As famílias vizinhas a estes bordéis e aos locais onde se vende drogas, comecaram a ter problemas serissimos por conta do uso exacerbado de drogas mais pesadas. A tal ponto que mesmo tentando mudar de endereco e vender seus imóveis, nao conseguem mais: o valor dos imoveis decaiu por conta da presenca dos bordéis e do tráfico, e quando há um comprador interessado, e este fica sabendo da localizacao do imóvel, nao aparece mais.
Na TV mostraram também locais a céu aberto - perto de casas de família, escolas -, parques, onde as pessoas vao para se drogar, drogas pesadas como cocaína, enfim... e estes locais sao um verdadeiro inferno... pessoas de todas as idades, caindo, nao se aguentam em pé, e como semi-mortos chegam ao local procurando por cocaína, heroína. E depois de muita droga e consumo, comecam as brigas, agressoes, as confusoes mais terríveis. A polícia é chamada, e vcs já podem imaginar a situacao.
No outro dia, lá estao de novo os viciados, sedentos por mais uma "picada" que pode ser a última.
Marlene Oliveira-Rein
Niedersachsen - Deutschland
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"A Holanda, um dos países mais liberais do mundo, está em crise com seus próprios conceitos. O país que legalizou a eutanásia, o aborto, as drogas, o “casamento” entre homossexuais e a prostituição reconhece que essa posição não melhorou o país. Ao contrário: aumentou seus problemas"
Em matéria publicada na revista Veja de 5 de março, sob o título Mudanças na vitrine, o jornalista Thomaz Favaro ressalta que, desde que a prostituição e as drogas foram legalizadas, tudo mudou em De Wallen, famoso bairro de Amsterdã, capital holandesa, onde a tolerância era aceita. “A região do De Wallen afundou num tal processo de degradação e criminalidade que o governo municipal tomou a decisão de colocar um basta
"Desde o início deste ano, as licenças de alguns dos bordéis mais famosos da cidade foram revogadas. Os cafés já não podem vender bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinógenos, e uma lei que tramita no Parlamento pretende proibi-los de funcionar a menos de 200 metros das escolas. Ao custo de 25 milhões de euros, o governo municipal comprou os imóveis que abrigavam dezoito prostíbulos. Os prédios foram reformados e as vitrines agora acolhem galerias de arte, ateliês de design e lojas de artigos de luxo”. A matéria destaca ainda que a legalização da prostituição na Holanda resultou “na explosão do número de bordéis e no aumento da demanda por prostitutas”. Nos primeiros três anos de legalização da prostituição, aumentou em 260% o tráfico de mulheres no país.
E a legalização da maconha? Fez bem? Também não. “O objetivo da descriminalização da maconha era diminuir o consumo de drogas pesadas. Supunham os holandeses que a compra aberta tornaria desnecessário recorrer ao traficante, que em geral acaba por oferecer outras drogas. (…) O problema é que Amsterdã, com seus cafés, atrai ‘turistas da droga’ dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez proliferar o narcotráfico nas ruas do bairro boêmio. O preço da cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre os mais baixos da Europa”, afirma a matéria de Veja.
O criminologista holandês Dirk Korf, da Universidade de Amsterdã, afirma: “Hoje, a população está descontente com essas medidas liberais, pois elas criaram uma expectativa ingênua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe dessas atividades”. Pesquisas revelam que 67% da população holandesa é, agora, a favor de medidas mais rígidas. E ainda tem gente que defende que o Brasil deve legalizar a maconha, o aborto, a prostituição etc, citando a Holanda e outros países como exemplo de “modernidade”."
Veja o caso da Suíça. Conta Favaro: “A experiência holandesa não é a única na Europa. Zurique, na Suíça, também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas e a prostituição. O bairro de Langstrasse, onde as autoridades toleravam bordéis e o uso aberto de drogas, tornara-se território sob controle do crime organizado. A prefeitura coibiu o uso público de drogas, impôs regras mais rígidas à prostituição e comprou os prédios dos prostíbulos, transformando-os em imóveis residenciais para estudantes. A reforma atraiu cinemas e bares da moda para o bairro”.
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E a Dinamarca? “Em Copenhague, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, o bairro ocupado por uma comunidade alternativa desde 1971. A venda de maconha era feita em feiras ao ar livre e tolerada pelos moradores e autoridades, até que, em 2003, a polícia passou a reprimir o tráfico de drogas no bairro. Em todas essas cidades, a tolerância em relação às drogas e ao crime organizado perdeu a aura de modernidade”."
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"Vai de vento em popa no Brasil a campanha pela descriminação das drogas. Na TV, certa jovem, bela de corpo e pobre de espírito, chega a lamentar a falta de um baseadinho. Personalidades ilustres acreditam que a liberação fará o milagre de acabar com a extrema violência. Deputados no passado visceralmente estatizantes agora invocam a lógica do mercado para engrossar a corrente descriminalizante. O raciocínio é simples. A oferta da droga no livre mercado faria com que as quadrilhas de traficantes entrassem em saudável recesso.
É certo que a experiência não é uma enfermidade contagiosa. A campanha liberacionista das drogas, muito antes de chegar às nossas fronteiras, avançou Europa adentro e desembarcou nos Países Baixos. O grito ''é proibido proibir'' dos estudantes franceses parece ter inspirado a chamada Lei do Ópio holandesa. Formalizada em 1976, o ''modelo'' está completando 25 anos. Entre seus objetivos iniciais se incluíam: 1) a redução da criminalidade; 2) a prevenção da dependência química; e 3) a segurança da sociedade.
Um quarto de século após a adoção da legislação permissiva seus resultados podem ser analisados de forma cabal. Organismos internacionais já se debruçaram sobre esse virtual laboratório para as políticas públicas relacionadas com as drogas. A primeira resposta pode ser encontrada num simples anuário das Nações Unidas. Ao contrário do que inicialmente foi almejado, uma das conseqüências mais terríveis da liberalização da maconha na Holanda foi o crescimento exponencial da criminalidade.
De fato, o país se encontra atualmente em primeiríssimo lugar entre as nações mais desenvolvidas quando se considera o número de homicídios dolosos. Nesse sentido, as últimas cifras oferecidas pelo Relatório do Desenvolvimento Humano mostram que a taxa holandesa subiu além dos 15 assassinatos por 100 mil habitantes. Vamos repetir: 15 por 100 mil! Tão espantoso indicador contrasta dramaticamente com 1 homicídio no Japão;1,6 na Espanha;
continua"
"1,9 no Canadá; 2,1 na Noruega; 3,1 na Bélgica; 3,6 na Austrália; 4,7 na França; 4,9 na Dinamarca; e, 4,9 na Itália.
O altíssimo nível da brutalidade mais extrema a que chegou a Holanda após a descriminação da maconha também pode ser avaliado pelo fato do país estar superando até mesmo a taxa de homicídios de países considerados muito violentos, como os Estados Unidos, com seus 10 assassinatos por 100 mil habitantes. Aliás, em matéria matança humana, os holandeses estão imensamente mais distantes de seus vizinhos belgas e bem mais próximos do remoto Brasil.
Apesar de tal realidade, não falta quem imagine um suposto êxito da legislação holandesa. Mas, para decepção dos adeptos do laissez-faire, outro informe das Nações Unidas exibe alguns resultados desses 25 anos de vigência da Lei do Ópio. Para o documento da ONU, a experiência realizada nos Países Baixos fracassou. Segundo o informe, nenhum dos objetivos pretendidos foi alcançado. E o que é ainda mais deplorável: a Holanda herdou de sua lenidade uma seqüência de problemas de difícil solução. Como, por exemplo, o fato de que atualmente cerca de 15% da população de 12 ou mais anos estejam escravizados ao vício. Não apenas da droga permitida, a maconha, mas de outros entorpecentes ainda mais pesados. Qual o significado desse percentual? Nada menos do que 600 mil holandeses viciados, principalmente jovens. O que representaria para o Brasil semelhante percentual? Uns 24 milhões de vítimas das substâncias entorpecentes.
A ONU, ao examinar a experiência da Holanda, também revelou que cresceram a violência e o número de distúrbios, principalmente nas proximidades dos coffee-shops que distribuem a droga. A Lei do Ópio também permitiu que a Holanda atraísse a seu território toda sorte de indivíduos desclassificados. Terroristas, traficantes, e principalmente o chamado narcoturismo dominam as cidades. Constantemente, do estrangeiro, chegam legiões de viciados para desfrutar da liberalidade holandesa.
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"A pesquisa mostra que a Holanda se transformou igualmente em campo estrategicamente importante para o tráfico internacional. Drogas leves e pesadas entram e saem de Roterdã, do Aeroporto de Schipol e do Centro da cidade. Isso é claramente visível para quem chega de trem à ilha artificial que abriga a Estação Central, onde transitam viciados implorando por dinheiro ou traficantes oferecendo cocaína.
Para enfrentar essa difícil conjuntura, os holandeses estão gastando verbas apreciáveis, tanto com a oferta da droga metadona para estimular o abandono do vício como no tratamento dos casos mais graves de viciados, muitos deles estrangeiros. E o que é pior, sem resultados, pois muitos voltam a se drogar.
Ante a pressão da opinião pública e da Comunidade Européia a legislação permissiva foi alterada para se reduzir drasticamente a quantidade de drogas vendidas livremente nos coffee-shops e bares. As 30 gramas de maconha anteriormente permitidas, foram reduzidas a cinco. Mas o mercado livre da droga tem uma dinâmica própria, como diz um informe da ONU: ''Os coffee-shops não têm sido suficientemente controlados. Não cumprem a lei. Vendem drogas duras ou uma quantidade demasiada de drogas leves. E ainda exportam drogas aos países vizinhos.''
Realmente, os que criaram a lei permissiva imaginando o paraíso de um país liberto das drogas vivem agora o inferno da violência. Aos brasileiros de boa vontade, que ainda sonham com a legalização, restaria a advertência: lembrai-vos da Holanda!"
* Ib Teixeira é pesquisador de problemas sociais e trabalhou durante 10 anos nas Nações Unidas.
http://www.geocities...634/maconha.htm
Agentes da alfândega holandesa apreenderam nesta sexta-feira (18) 19 toneladas de maconha a bordo de um navio no porto de Amsterdam
Trata-se da maior apreensão de drogas do século, destacou a agência, citando as autoridades holandesas.
O valor de mercado da droga é de cerca de 60 milhões de euros (95 milhões de dólares).
Durante a operação, a polícia deteve quatro pessoas, que foram acusadas de tráfico de drogas.
O navio estava carregado com nozes em contêineres e a maconha foi encontrada em sacos dentro de um contêiner.
Mais adolescentes viciados em maconha na Holanda
"A quantidade de jovens holandeses menores de 18 anos viciados em maconha está aumentando. Muitos deles começam a fumar aos treze anos de idade.
O problema é tão sério que muitos vão parar em clínicas de reabilitação. Os jovens fumantes têm conflitos com os país, abandonam os estudos e muitos são conhecidos pela polícia por roubarem para sustentar o vício.
Uma pesquisa realizada pela produtora de televisão pública holandesa NOS revelou que, no ano pasado, três clínicas especializadas em desintoxicação acolheram 370 adolescentes viciados em maconha. Desde 2002, a quantidade de jovens viciados quadruplicou e estão sendo construídos outros três centros de tratamento na Holanda para atender ao aumento da demanda.
http://www.rnw.nl/po...onha-na-holanda
Variante forte
Uma das razões para o aumento do vício é a quantidade de THC na droga, o ingredidente ativo do cânhamo. Os produtores criam variedades resistentes da planta, o que faz aumentar o THC da maconha. O Instituto Jellinek Clinic para dependentes de droga mostra que, em 2000, a variante ‘netherweed’ (canabis holandesa) continha 8,6% de THC, enquanto em 2002 o índice era de 15,2 %. Resumindo, a toxidade praticamente duplicou e seu efeito alucinógeno era muito mais forte do que a "droga branda" que os pais dos jovens viciados de hoje recordam do tempo da juventude deles.
O consumo de maconha ocorre em toda a Holanda. Em agosto, a agência governamental de estatísticas publicou uma pesquisa mostrando que metade dos homens adultos entre 20 e 25 anos, e um terço das mulheres da mesma idade, haviam fumado pelo menos uma vez na vida. Dessa população, uma de cada dez mulheres fumava regularmente desde a adolescência. De cada dez homens, dois eram fumantes de maconha."
"Desde os nove anos
"Ocasionalmente, algum dos jovens viciados havia fumado seu primeiro cigarro aos nove anos, no pátio do colégio", explica o jovem assistente social Eric de Vos à produtora de televisão NOS. "A maioria dos fumantes de maconha se droga por uma razão: como automedicação para conciliar facilmente o sono ou para fugir de problemas ou conflitos na família ou na escola."
Reabilitação
Na clínica Bauhuus, na região de Groningen, no norte do país, os adolescentes internos, entre 13 e 18 anos, recebem tratamento que demora de seis a nove meses. A terapia inclui o corte da dependência da droga.
"Eu fumava sete ou oito cigarros por dia; era muito para minha idade", confessa Lisa, de 16 anos, internada no centro. "Também bebia muito, mas o vício principal era a maconha. Meus pais se divorciaram quando eu tinha treze anos e não superei a separação. Reprimia a tristeza fumando. Não fui capaz de abandonar o cigarro porque a droga é mais viciante do que se imagina. A gente fica indolente, deixa de ir à escola, de praticar esportes, gera conflitos em casa e leva à perda da educação e respeito. Muda a personalidade”. Lisa assegura que sua permanência na clínica Bauhuus realmente está ajudando a recuperar de novo o controle da própria vida.
Aprender, ou voltar a aprender, atitudes sociais é essencial para se manter na clínica. Os adolescentes aprenden a se comportar em grupo e como evitar a recaída no vício. Eles ensinam ainda a controlar as emoções reprimidas durante a dependência da droga e oferecem terapia familiar. Esportes e estudos regulares são parte do programa para se livrar da dependência."
Documento do governo holandês divulgado
"“Maconha é prejudicial ao usuário e à comunidade”, afirma governo holandês
terça-feira - 10/novembro/2009
Documento do governo holandês reconhece que maconha é prejudicial à saúde. Ele foi divulgado pela Organização Mundial da Saúde em 2005. Um alerta da Holanda para quem prega a descriminalização da maconha no Brasil
Em relatório anual lançado hoje, a Junta Internacional de Fiscalização de Entorpecentes (JIFE) dá as boas vindas às mudanças que estão sendo implementadas pelo governo da Holanda em relação à sua política para o cannabis (maconha e haxixe). Num documento interministerial sobre essa droga, o governo reconheceu que ela “é prejudicial” tanto para usuários como para a comunidade. O documento enfatiza a importância do fortalecimento de “medidas contra o tráfico nas ruas, o ‘narcoturismo’,o cultivo de cannabis e a redução do numero de coffee-shops” (estabelecimentos comerciais que vendem quantidades limitadas da droga para consumo pessoal).
O governo holandês informou a Junta sobre as mudanças cruciais e significativas em sua política em agosto de 2004, o que deixa o país mais próximo dos tratados internacionais de controle de drogas referentes ao cannabis.
O documento reconhece que os coffee-shops têm parcela de culpa na manutenção do comércio de drogas ilegais e não contribuem para a redução de crimes relacionados às drogas. Ele também avalia que os coffee-shops podem desacreditar a política de drogas na Holanda.
O fato de o governo holandês reconhecer os problemas sociais e de saúde associados ao uso, cultivo e tráfico de cannabis terá um impacto profundo em toda a Europa. A Junta solicita ao governo holandês que tome novas ações para reduzir o número de coffee-shops, que são estabelecimentos contrários aos tratados internacionais de controle de drogas."
"O governo holandês também informou que implementará um plano de ação para desestimular o uso de cannabis. O plano inclui campanhas antidrogas específicas para grupos de alto risco. Durante um período de três anos, o governo realizará campanhas visando especificamente os jovens entre 12 e 18 anos. Também está sendo planejado um reforço no tratamento de usuários de cannabis, assim como a redução do cultivo ilegal da droga com alta concentração de tetrahidrocanabinol (THC – o princípio ativo do cannabis) por meio da aplicação da lei. As novas diretrizes do governo holandês fornecem uma base de ação agir mais rápida contra o cultivo de cannabis e poderão aumentar a pena para o crime de cultivos ilegais em grande escala para até cinco anos."
Na Alemanha em nada resolveu o estigma social.
Na Holanda a coisa foi pior.Estão até hoje tentando frear algumas liberações sem sucesso.
"A Holanda, um dos países mais liberais do mundo, está em crise com seus próprios conceitos. O país que legalizou a eutanásia, o aborto, as drogas, o “casamento” entre homossexuais e a prostituição reconhece que essa posição não melhorou o país. Ao contrário: aumentou seus problemas"
Em matéria publicada na revista Veja de 5 de março, sob o título Mudanças na vitrine, o jornalista Thomaz Favaro ressalta que, desde que a prostituição e as drogas foram legalizadas, tudo mudou em De Wallen, famoso bairro de Amsterdã, capital holandesa, onde a tolerância era aceita. “A região do De Wallen afundou num tal processo de degradação e criminalidade que o governo municipal tomou a decisão de colocar um basta.
Desde o início deste ano, as licenças de alguns dos bordéis mais famosos da cidade foram revogadas. Os cafés já não podem vender bebidas alcoólicas nem cogumelos alucinógenos, e uma lei que tramita no Parlamento pretende proibi-los de funcionar a menos de 200 metros das escolas. Ao custo de 25 milhões de euros, o governo municipal comprou os imóveis que abrigavam dezoito prostíbulos. Os prédios foram reformados e as vitrines agora acolhem galerias de arte, ateliês de design e lojas de artigos de luxo”. A matéria destaca ainda que a legalização da prostituição na Holanda resultou “na explosão do número de bordéis e no aumento da demanda por prostitutas”. Nos primeiros três anos de legalização da prostituição, aumentou em 260% o tráfico de mulheres no país.
E a legalização da maconha? Fez bem? Também não. “O objetivo da descriminalização da maconha era diminuir o consumo de drogas pesadas. Supunham os holandeses que a compra aberta tornaria desnecessário recorrer ao traficante, que em geral acaba por oferecer outras drogas. (…) O problema é que Amsterdã, com seus cafés, atrai ‘turistas da droga’ dispostos a consumir de tudo, não apenas maconha. Isso fez proliferar o narcotráfico nas ruas do bairro boêmio. O preço da cocaína, da heroína e do ecstasy na capital holandesa está entre os mais baixos da Europa”, afirma a matéria de Veja.
O criminologista holandês Dirk Korf, da Universidade de Amsterdã, afirma: “Hoje, a população está descontente com essas medidas liberais, pois elas criaram uma expectativa ingênua de que a legalização manteria os grupos criminosos longe dessas atividades”. Pesquisas revelam que 67% da população holandesa é, agora, a favor de medidas mais rígidas. E ainda tem gente que defende que o Brasil deve legalizar a maconha, o aborto, a prostituição etc, citando a Holanda e outros países como exemplo de “modernidade”.
Veja o caso da Suíça. Conta Favaro: “A experiência holandesa não é a única na Europa. Zurique, na Suíça, também precisou dar marcha a ré na tolerância com as drogas e a prostituição. O bairro de Langstrasse, onde as autoridades toleravam bordéis e o uso aberto de drogas, tornara-se território sob controle do crime organizado. A prefeitura coibiu o uso público de drogas, impôs regras mais rígidas à prostituição e comprou os prédios dos prostíbulos, transformando-os em imóveis residenciais para estudantes. A reforma atraiu cinemas e bares da moda para o bairro”.
E a Dinamarca? “Em Copenhague, as autoridades fecharam o cerco ao Christiania, o bairro ocupado por uma comunidade alternativa desde 1971. A venda de maconha era feita em feiras ao ar livre e tolerada pelos moradores e autoridades, até que, em 2003, a polícia passou a reprimir o tráfico de drogas no bairro. Em todas essas cidades, a tolerância em relação às drogas e ao crime organizado perdeu a aura de modernidade”.
http://noticiasdireitas.blogspot.com/2011/07/holanda-arrependida-com-liberacao-da.html
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