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quinta-feira, julho 12

GENOCÍDIO LEGALIZADO - COM O NOME DE ABORTO - VALE À PENA LER ESTE ARTIGO


Por: João Costa em 29 de janeiro de 2005
Recentemente, envolvi-me em um debate acerca do genocídio premeditado que ocorre por ano contra milhões de crianças em todo o mundo – em muitos casos sob o auspício da lei e do estado de direito – conhecido comumente como aborto ou “interrupção da gestação” um termo mais sofisticado que em nada diminui a hediondez do crime original.

Obviamente, uma das primeiras atitudes do lado pró-aborto não foi apresentar argumentos sólidos para justificar a perversão de suas mentes, mas sim, rotular-me de “fanático religioso”, “mente medieval” e – porca miséria – até mesmo “fascista[1]”.

Ora, como cristão eu sei que o aborto é algo essencialmente mau. “Não matarás” é um mandamento dos mais límpidos e insofismáveis. Entretanto, como cristão, eu também sei que cada vez mais em nossa estranha ordem social, evocar o nome ou os ensinamentos de Nosso Senhor Jesus Cristo em razão de qualquer causa tem se tornado motivo de chacotas, repressão legal, ostracismo cultural e até mesmo violência física.

Ser cristão está lentamente se tornando um crime em todo o mundo. Que uma Cuba, uma China, uma Coréia do Norte ou um dos muitos países islâmicos e africanos ainda enterrados em regimes totalitários bárbaros façam de tudo para destruir o cristianismo isso não deveria causar muito espanto, pois é da natureza desses governos buscar destruir tudo que possa contribuir para o despertar da consciência humana. Todavia, que os países europeus – tão orgulhosos de sua tolerância construída às custas de milhões de vidas – e os próprios EUA compactuem em diversos graus com os movimentos anticristãos é algo de uma gravidade infinita, é o prenúncio maior do esfacelamento de toda a nossa civilização que cairá de joelhos ante a barbárie.

Logo, não é à toa que os defensores do aborto ataquem tanto os cristãos – pois estes são seus inimigos em instâncias muito mais profundas. Porém, em sua ânsia cega para denegrir o cristianismo, esses advogados do diabo não percebem que para condenar o aborto, ninguém precisa recorrer à fé cristã, o bom uso da moral e da razão, e um pouco de conhecimento político e histórico já bastam para expor a criminalidade doentia desse ato, bem como e sua total ausência de fundamentos racionais.

Os defensores do aborto – ao contrário do que bradam em ódio espumante – não partem do uso da razão para justificar sua causa bizarra, eles se utilizam na verdade do que há de mais baixo e vulgar nas paixões humanas: a busca do prazer niilista destituído de toda responsabilidade e a subordinação da vida de alguém à conveniência de outrem, invertendo assim nossa própria hierarquia existencial construída no decorrer de milênios.

Dando vazão a essas paixões simiescas, uma atitude usual do grupo pró-genocídio é taxar seus adversários de medievais, obscurantistas e antiprogressistas. Vê-se aí que além de frios e cínicos eles também são muito ignorantes.

A busca de proibir o aborto por lei é fruto direto do iluminismo, do desenvolvimento da moderna instituição do estado. Todos pensam que a frase “A vida humana começa no momento da concepção” foi inventada pelo Vaticano, mas essa campanha foi de fato iniciada pelos próprios cientistas do Séc. XIX e levada às vias de fato pelos governantes.

O Parlamento Inglês baniu o aborto em 1869, aprovando o Offences against the Person Act. Antes disso a American Medical Association em relatório datado de 1857 e posteriormente em 1870, estabeleceu a natureza do aborto como inaceitável, sendo “uma destruição massiva de crianças por nascer”. Posteriormente o aborto passou a ser proibido em quase toda parte. Aliás, não devemos nos impressionar pelo fato de serem os EUA e o Reino Unido os pioneiros na proteção dessas crianças inocentes, pois a própria idéia de justiça embutida no conceito de democracia pressupõe a proteção daqueles incapazes de se defender. Sempre é válido relembramos o que Sêneca nos dizia: “Quem decide um caso sem ouvir a outra parte não pode ser considerado justo, ainda que decida com justiça”. E o aborto nada mais é do que a decisão sobre uma vida que não pode nem se expressar[2].

Não que o iluminismo não tenha sua dose de sombras e fantasmas. Foram de idéias iluministas que surgiram o Marxismo, o Nazismo e o Fascismo. O mérito da defesa da vida precede em muito o iluminismo – o seu lado positivo, por assim dizer. A própria Didaké – Kyriou diá dódeca apostólon tois éthesin – ou seja, a Doutrina dos Doze Apóstolos, já no Séc. I condenava o ato do aborto como desordem moral gravíssima. Vemos aí mais um exemplo da importância do pensamento religioso sobre os modernos alicerces morais e jurídicos de nossa civilização bem como da falácia e do exagero acerca do obscurantismo medieval cristão.

Também somos chamados de fascistas por defendermos a vida e condenarmos o aborto, isso nada mais é do que um velho truque sujo, os defensores do aborto, na verdade, nos acusam do que eles verdadeiramente são. Erística pura que não sobrevive a um exame mais criterioso dos fatos históricos.

A legalização do aborto foi uma das primeiras decisões de Lênin, em 1920, logo após assumir o controle da sociedade russa. Suas razões foram bizarras, mas perfeitamente lógicas. Legalizar e incentivar o aborto ajudava a eliminar uma noção fundamental de responsabilidade, da própria concepção entre certo e errado, na mente dos jovens, tornando-os mais aprazíveis ao aparato revolucionário, também contribuindo para eliminar minorias indesejáveis. Tal decisão também colaborou para minar a influência da Igreja sobre a consciência individual, algo que por muito tempo pôs a revolução bolchevista em risco e que foi apenas contido através do uso sem precedentes de violência política estatal.

“Charlatão!” – Gritarão muitos – “Hitler foi um tirano muito maior que Lênin e discursava contra o aborto!” Sim, é verdade, Hitler era contra o aborto na sociedade Ariana que deveria procriar para tomar a terra. Contudo, com relação às outras “raças inferiores” seu discurso era bem diferente. Hitler não era apenas a favor do aborto, como ameaçava fuzilar quem se mostrasse contrário a sua legislação da morte e usava o aparato estatal para promovê-lo em larga escala nos territórios ocupados ou contra as minorias étnicas, especialmente os judeus. O horror do Holocausto não começou nos campos da morte nazistas, mas sim nas clinicas médicas alemãs.

Logo vemos que a Rússia Leninista foi o primeiro estado moderno a legalizar o aborto, seguido de perto da Alemanha Nazista – mais uma coincidência aliás, entre comunismo e nazismo, esses irmãos gêmeos que muitos teimam, entre ignorância e malícia, em classificá-los como forças opostas. O aborto institucionalizado foi a partir daí brandido como uma conquista dos povos e exportado para muitos outros estados sob o manto negro da propaganda ideológica, através de mentiras, falsificações e manipulações.

Hoje em dia, porém, é fácil alegar que associar a legalização do aborto aos estados totalitários é uma artimanha vil, visto que alguns dos países mais tolerantes e liberais do mundo, como a Holanda por exemplo, apóiam abertamente este ato de covardia e crueldade, tendo, inclusive, tornado-o legal.

Ora, isso é realmente um fato, assim como é fato que essas mesmas forças políticas – cujas origens podem ser traçadas desde o jacobinismo – que na Holanda e no resto do mundo em nome da tolerância advogam a causa do aborto, há alguns anos, em nome dessa mesma tolerância, reverenciavam monstros como Stalin e Mao Tse, recusavam veementemente admitir mesmo por alto os crimes hediondos, os genocídios e os gulags da sociedade comunista e hoje em dia, através de ONGs milionárias e políticos corruptos – também apóiam em uma mesma agenda a liberalização das drogas, a flexibilização do sistema penal para crimes hediondos, a legalização da eutanásia e do suicídio assistido, a desestruturação dos valores familiares, o ataque à liberdade religiosa, a segregação racial, o anti-semitismo, o desarmamento civil e até mesmo a pedofilia.

Depois disso tudo, mesmo se eu fosse o mais convicto dos ateus, mesmo se minha alma tivesse passado intocada por toda a essencial grandiosidade da tradição e dos valores cristãos, ainda assim eu seria radicalmente contra o aborto de modo a não passar pela aviltante e asquerosa experiência de dar suporte a uma das causas pelas quais lutam essa laia de chacais.

“Por que a esquerda apóia tanto o aborto?” – Alguns podem perguntar. A resposta é tristemente simples. O pensamento revolucionário esquerdista, segundo as lições de Marx, Engels, Lukács e Gramsci, chegou a conclusão que só se tornará a força motriz da ordem social quando esfacelar todos os sustentáculos da civilização judaico-cristã. E o principal deles – o que sofre mais ataques – é a cultura de valorização da vida, que concebe o homem como um indivíduo inalienável e, por conseguinte, maior e mais importante que qualquer organização coletiva que vise resumi-lo a um ente disforme de uma classe, raça ou ideologia.

Isso tudo é a razão que faz do aborto prioridade absoluta da maioria dos ativistas e políticos de esquerda, a certeza de que enquanto respeitarmos a vida como o maior dos bens, acima das conveniências, das ideologias e dos prazeres passageiros, seu poder e influência serão sempre limitados, e teremos uma chance de preservar nossa civilização da barbárie que nos circunda bem como dos inimigos rasteiros que tristemente hospedamos.

[1] Até porque ninguém pode levantar argumentos em favor do aborto depois que examinar essas fotos chocantes:
http://www.priestsforlife.org/resources/abortionimages/index.htm

[2] Não pelos meios convencionais, mas a foto e o artigo neste link http://aborto.no.sapo.pt/umafotografia.htm serve para provar que até o mais tenro dos seres humanos é capaz de expressões de beleza inefável.

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"NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM. Êxodo 20:2

Pois os costumes dos povos são vaidade. O ídolo é apenas um madeiro que se corta do bosque, obra das mãos do artífice que o trabalhou com o machado.
Enfeitam-no com prata e com ouro; com pregos e a marteladas o firmam, para que não se abale.
São como o espantalho num pepinal, e não falam; necessitam de serem carregados porque não podem dar passo. Não tenhais medo deles; porque não podem fazer o mal, nem está neles o fazer o bem.
Jeremias 10:3-5

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