Carlos IX, da França, em sua juventude, tinha sensibilidade humanitária e terna, mas sua mãe malígna, o arrastou para a insanidade. Tivesse ele acariciado aquela sensibilidade natural ante o derramamento de sangue, jamais a Noite de São Bartolomeu (incentivado pelo clero romano) teria desgraçado a história de seu reinado, e ele próprio teria escapado ao remorso terrível que o enlouquecia em seu leito de morte.
A seu médico, disse ele nas suas últimas horas de vida: "Dormindo ou acordado, vejo os vultos destroçados dos huguenotes(protestantes franceses) passando diante de mim. Gotejam sangue. Mostram rostos horrendos para mim. Apontam para suas feridas abertas e zombam de mim. Oh, tivesse eu poupado pelo menos as criancinhas de peito"! Então rompeu em gritos e gemidos agonizantes. Dos poros de sua pele vertiam suor sangrento.
Foi ele um dos raros casos históricos que confirmam a possibilidade do fenômeno que manifestou a angústia de nosso Senhor Jesus Cristo, no Getsêmani. Isso resultou de ter resistido anos antes, ao recuo de sua consciência jovem ante o extremo da culpa. Austim Phelps
Penso que se a Igreja Católica Apóstolica Romana, tivesse ainda em seu poder a oportunidade de dar e tirar vidas, não hesitaria em arruinar muitos protestantes do presente.
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