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sábado, abril 28

A relação entre adoração e oração

A relação entre adoração e oração


por Peter Davids

Os principais termos usados para adoração podem significar uma dessas três coisas: (1) submissão a Deus (isto é, o ato de se prostrar diante dele); (2) reverência a Deus (algumas vezes traduzido como “temor”, indicando a reverência que leva à obediência); e (3) serviço prestado á Deus (muitos tipos de serviço são mencionados). Sendo assim, precisamos nos perguntar, “Como esses conceitos se relacionam com a oração?”

Primeiro, a oração expressa submissão a Deus. Quando eu oro, estou dizendo que sou dependente de Deus. Isto acontece de duas maneiras. A petição é uma expressão de dependência; nós vemos isso em muitos dos Salmos que são lamentos, onde o salmista clama a Deus. Ações de graça e louvor são outras expressões de dependência, pois elas reconhecem que bons momentos são um presente de Deus. Nos Salmos, encontramos muitas formas de louvor. No Novo Testamento, o livro do Apocalipse está cheio desses cânticos de louvor. (Precisamos nos lembrar que os Salmos e os cânticos do Apocalipse são orações.).

Segundo, oração expressa reverência a Deus. Nós nos dirigimos a Ele e lhe dizemos o quanto Ele é grandioso e temível. Nós lhe dizemos que estamos ao seu dispor. Todas estas expressões são de reverência. Este é um aspecto que algumas vezes tem sido negligenciado dentro da oração de adoração. Isso significa que nós temos a tendência de enfatizar a intimidade com Deus (freqüentemente lendo modernas definições de intimidade no Novo Testamento). Mas nos esquecemos que não houve ninguém tanto no Antigo quanto no Novo Testamento que se achegasse diretamente à presença de Deus e não se sentisse tão amedrontado a ponto de Jesus ou Deus ter de lhe dizer: “não temas”.

Terceiro, a oração é uma expressão do nosso desejo de servir a Deus. Por um lado, as nossas orações de adoração são uma parte do nosso culto. Na adoração litúrgica, nós vemos que essas orações estão presentes em toda a liturgia, e mesmo aqueles de nós que não adotam uma liturgia formal poderiam aprender alguma coisa ao estudar essas orações. Por outro lado, as nossas orações por ajuda e orientação e as nossas várias maneiras de servir o mundo são uma expressão de adoração. Em Atos 4, os apóstolos oravam por ousadia para proclamar a mensagem e os sinais e maravilhas. Este é um aspecto da adoração, pois eles estavam dizendo: “Tu nos enviaste para servi-lo no mundo. Nós temos encontrado oposição. Agora, Senhor, queremos mais! Nos capacite a realizar a obra para a qual nos chamou”.

Conclusão
O que nós temos demonstrado é que seja qual for o aspecto da adoração que estejamos falando, a oração é uma parte da sua expressão. Isto é verdadeiro, seja a adoração individual ou corporativa, falada ou cantada. Aliás, a oração cantada é uma das melhores maneiras de orarmos corporativamente, pois a música nos capacita a orarmos juntos (e também proporciona o tom emocional ideal para a oração).

Peter Davids é um respeitado estudioso e escritor no Movimento Vineyard. Ele tem treinado teologicamente líderes (e líderes de louvor) entre várias denominações, incluindo as igrejas Vineyard no Canadá e na Alemanha. Peter é autor e é co-autor de cinco livros e tem escrito inúmeros artigos.

Traduzido por Mauricio A. Boehme e revisado por Guther Faggion.

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"NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM. Êxodo 20:2

Pois os costumes dos povos são vaidade. O ídolo é apenas um madeiro que se corta do bosque, obra das mãos do artífice que o trabalhou com o machado.
Enfeitam-no com prata e com ouro; com pregos e a marteladas o firmam, para que não se abale.
São como o espantalho num pepinal, e não falam; necessitam de serem carregados porque não podem dar passo. Não tenhais medo deles; porque não podem fazer o mal, nem está neles o fazer o bem.
Jeremias 10:3-5

Devemos adorar só a Deus!!!