
Na encosta de uma certa montanha, onde o solo era infértil, havia uma pequena Congregação de crentes, umas doze famílias ao todo. Fazia tempo que se falava e orava em favor da construção de um pequeno templo. Os crentes sabiam que um fundo especial da Igreja Nacional podia cobrir dois terços do custo da obra, se a igreja local pagasse um terço. Ora, essa gente era tão pobre que raramente via dinheiro. Costumavam dar o milho ou as batatas que cultivavam, em troca de sal e outras poucas coisas de que necessitassem. No fim de cinco anos só havia em mãos a metade do que era necessário apresentar. Finalmente, uma jovem de apenas dezessete anos de idade falou com os pais:
- Nós vamos ter a nossa igreja!
- Um dia vamos tê-la, respondeu o pai. Mas de onde vamos tirar o dinheiro que ainda falta?
- Eu vou dá-lo, disse a filha.
- Mas como? Onde você vai arranjar o dinheiro?
- Se os senhores me deixarem ir à cidade, explicou a moça (e era longe a cidade), eu vou, trabalho no que puder, e quando tiver ganho o dinheiro que precisamos, eu volto. E assim teremos nossa igreja!
Depois de muito pensar e orar, os pais deram seu consentimento. Levou seis meses para a moça ganhar a quantia necessária. Deu-o todo para a sua igreja e SEU DEUS, não só o dízimo.
Numa bela manhã, tive o privilégio de tomar parte num culto no templo que já estava quase terminado. Lágrimas de satisfação rolavam pela face desta jovem que se dedicara tão completamente a seu Deus - de coração, de alma, mente e forças, por meio de sua oferta de amor e sacrifício. Não seria este, um valioso estímulo para nós hoje? Darmos o nosso melhor para Deus. Se nossa oferta Missionária for dominada pela avareza e mesquinhez, veremos muito pouco sendo feito pelo reino de Deus.
Extraído -Rev Profº
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