Infelizmente, os próprios cristãos, desconhecem a história do Cristianismo, com seus exuberantes testemunhos, capaz de envergonhar o mais cético dos homens. E, no entanto, poucos cristãos se dão ao trabalho de conhecer em detalhes, essas histórias, vivenciadas por muitos mártires, mesmo antes da Reforma Protestante. Muitos nada sabem sobre o a cristianização antes da Reforma e desconhecem movimentos extraordinários como o da comunidade morávia, que nos primeiros 150 anos de seus esforços, enviou nada menos do que 2.158 dos seus membros para o estrangeiro! A Unitas Fratum (Irmãos Unidos), como eram chamados, deixou um registro sem paralelo na evangelização do mundo na era posterior ao Novo Testamento, e faríamos bem se examinássemos as principais características deste movimento e aprendêssemos as lições que Deus tem para nos dar através deles, que envergonharia a muitas megas-igrejas modernas. A obediência missionária dos Irmãos Morávios era essencialmente alegre e singela antes de tudo. A fonte desse impulso admirável, veio como resultado de um profundo movimento do Espírito de Deus que aconteceu entre um pequeno grupo de crentes exilados. Eles fugiram da perseguição por parte da famigerada ICR, anti-Reformistas na Boêmia e Morávia, durante o Seculo XVII, abrigando-se em uma propriedade de Berthesdorf, a convite de Nicolas Zinzendorf, um nobre evangélico luterano.
E o que me chama a atenção profundamente, é o texto à seguir: "Nenhum aparato, nenhuma apresentação de heróis no púlpito, nenhuma publicidade, mas um desejo ardente e discreto de tornar Cristo conhecido onde quer que o SEU nome tenha sido mencionado. Isto permeou a vida e a liturgia da igreja morávia, de modo que, por exemplo, uma grande porção de orações em público e dos hinos subsequentes se ocuparam desse assunto".
É triste vermos muitos cristãos, querendo a iluminação de holofotes sobre si, numa corrida desenfreada pelo não-anonimato. Quem sabe, para se conseguir mais investimento financeiro ou mesmo um "status" particular de "especiais" seguidores de Cristo.
Este comportamento me faz lembrar de Jesus, após sua ressurreição, com uma atuação totalmente oposta:
"Mas ao romper da manhã, Jesus se apresentou na praia; todavia os discípulos não sabiam que era ele". João 21:4
Ele não chegou gritando: "Sou Eu"! Venham todos!!!
Não trouxe uma equipe de anjos "jornalistas", nem um helicóptero jogando luz em cima dele. Não havia uma aparelhagem de mega-som para atrair as multidões. Estava sozinho, completamente só.
Jesus não veio como o "Graaaaannnnnde Homem de Deus". Nem se quer foi reconhecido!
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"NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM. Êxodo 20:2
Pois os costumes dos povos são vaidade. O ídolo é apenas um madeiro que se corta do bosque, obra das mãos do artífice que o trabalhou com o machado.
Enfeitam-no com prata e com ouro; com pregos e a marteladas o firmam, para que não se abale.
São como o espantalho num pepinal, e não falam; necessitam de serem carregados porque não podem dar passo. Não tenhais medo deles; porque não podem fazer o mal, nem está neles o fazer o bem.
Jeremias 10:3-5
Enfeitam-no com prata e com ouro; com pregos e a marteladas o firmam, para que não se abale.
São como o espantalho num pepinal, e não falam; necessitam de serem carregados porque não podem dar passo. Não tenhais medo deles; porque não podem fazer o mal, nem está neles o fazer o bem.
Jeremias 10:3-5
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