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terça-feira, fevereiro 26

O princípio da autoridade - GEREMIAS DO COUTO

A autoridade é um princípio bem estabelecido nas Escrituras. Ela está implícita no momento da Criação, quando Deus orienta Adão a estabelecer domínio sobre a Terra. Isso nada mais é do que autoridade. Ela implica, portanto, em exercer comando, ordenar procedimentos e capacidade de liderança. O uso legítimo dela deve proporcionar segurança, convivência pacífica e submissão para que a anarquia não se instale.

Infelizmente, porém, hoje o que mais se vê, em todos os segmentos, é a quebra deste princípio, que proporciona ao diabo a oportunidade de impor a sua filosofia, tornando frágil a autoridade. Ele atua minando o poder de comando por meio da desagregação. Fragmenta para poder agir livremente. Bem disse o Senhor: “Todo reino dividido contra si mesmo é devastador, e toda a cidade ou casa dividida contra si mesma não subsistirá”, Mateus 12.25.

Como filho de pastor, que cresceu vendo as venturas, mas também as aflições do pastoreio, lembro-me do que um "irmão", ao questionar a autoridade pastoral, afirmou certa vez: "A melhor forma de se derrubar um pastor é semear a discórdia na Igreja". Não é isso uma tentativa diabólica de minar o princípio da autoridade? Não é assim que, para a nossa mais amarga tristeza, muitos estão agindo pelo Brasil afora? 'Não é esse o espírito que predomina em alguns ambientes convencionais?

Se, no mundo, o efeito da quebra da autoridade é a ruína de todo o sistema, imagine quando isso ocorre na Igreja? O resultado é catastrófico. É óbvio que não se está, aqui, pregando o autoritarismo, o regime ditatorial, o absolutismo. A autoridade, em regimes democráticos, é consentida e aceita como tal, enquanto que, na Igreja, advém do próprio Deus, que, mediante princípios escriturísticos bem assentados, faz com que ela – a Igreja – reconheça sua origem e consinta na submissão a essa autoridade.

É dessa perspectiva que se estabelece qualquer relação entre os que exercem a autoridade na Igreja e os que a ela se submetem. É a partir daí que também se assentam todas as conexões com seus órgãos representativos, ainda que estes não sejam necessariamente a Igreja, no estrito sentido do termo. Apenas para exemplificar, se uma decisão é tomada no nível da igreja local, do ministério regional ou da convenção estadual quanto ao caminho que será trilhado na escolha dos novos líderes do órgão máximo nacional, e alguém resolve incitar os liderados a se insurgirem contra o que foi consensualmente decidido, aí está a quebra da autoridade, aí está a síndrome de Lúcifer, aí está o pecado de rebelião.

Muitos almejam a autoridade, mas não sabem submeter-se a ela. Insuflam a rebelião para tirar proveito da desagregação provocada e, quando assumem posição de comando, o seu dedo mínimo é mais pesado que os lombos dos que o antecederam. Todavia, o caminho para se obter a verdadeira autoridade, na obra de Deus, é o da submissão à autoridade que Deus estabeleceu. É o da prestação de contas a quem está sobre nós. É o da presunção de que quem nos governa, na Igreja e em seus órgãos representativos, ali está porque Deus lhe deu essa autoridade.
Esse é o padrão de autoridade na Igreja.

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"NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM. Êxodo 20:2

Pois os costumes dos povos são vaidade. O ídolo é apenas um madeiro que se corta do bosque, obra das mãos do artífice que o trabalhou com o machado.
Enfeitam-no com prata e com ouro; com pregos e a marteladas o firmam, para que não se abale.
São como o espantalho num pepinal, e não falam; necessitam de serem carregados porque não podem dar passo. Não tenhais medo deles; porque não podem fazer o mal, nem está neles o fazer o bem.
Jeremias 10:3-5

Devemos adorar só a Deus!!!