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sexta-feira, novembro 15

Brasileira escapa de afogamento nas Filipinas por buraco de ar-condicionado

Por BBC Brasil |


Casa de missionária carioca em Tacloban teve paredes derrubadas e inundação com forte tempestade

BBC


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Lídia contou que perdeu tudo que tinha com a destruição, e só salvou seus documentos

A missionária brasileira Lídia Caetano de Souza, 63 anos, contou à BBC Brasil como escapou por pouco da morte em Tacoblan, cidade nas Filipinas que foi devastada pelo tufão Haiyan no fim de semana.
A casa onde ela estava foi inundada e desabou parcialmente com a força da tempestade, e a chuva inundou a construção térrea onde ela morava. O nível da água chegou a sete metros e a força da correnteza fez algumas paredes desabarem.
"Quando a água começou a subir, escapamos pelo buraco do ar condicionado. Amarramos cortinas e lençóis para improvisar uma corda e com ela atravessamos a correnteza do quintal até a construção vizinha, que era de dois andares", realatou. "Conseguimos ajudar quatro pessoas a atravessar, mas uma delas se afogou e acabou morrendo. Ficamos abrigados lá no alto até a água baixar."


Ela conta que foi caminhando os três quilômetros desde a casa destruída até o aeroporto. "Não consegui salvar nada, só os documentos. Perdi tudo", disse.
Destruição por tudo
Pelo caminho, Lídia viu muitos corpos e animais mortos. "O cheiro era insuportável, não há nada em Tacloban. É destruição para onde quer que se olhe", descreveu. "Não tem nada lá, é só morte".
Ela aguardou no aeroporto dia e noite pela remoção. "Eles nos davam água lá, mas faltava comida. Tinha alguns biscoitos, mas era tudo muito escasso".
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Lídia só consegui sair de Tacloban na noite de
quinta-feira, cinco dias após o tufão atingir o país.
Na quinta, ela foi levada em um avião das forças
americanas até a base aérea de Villamor, em Pasay
 City, na região da capital, Manila.
"Era um avião desses de carga militar, viajamos
 todos sentados no chão, agarrados às redes.
Éramos umas 270 pessoas, sentadas apertadinhas".
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Na capital, Lídia foi acolhida por amigos
 e conseguiu tomar banho e comer uma
refeição quente pela primeira vez desde
a tragédia.
Residentes se amontoam para receber
 tratamento e suprimentos no aeroporto
 de Tacloban, Filipinas (11/11). Foto: AP
Missionária há 20, dos quais 14 passados
nas Filipinas, a religiosa trabalha para a igreja
Assembleia de Deus do Rio de Janeiro. Solteira
e sem filhos, os amigos filipinos eram sua família
no país. "Mas eu não tenho notícia deles, não sei
como estão, nem se sobreviveram", lamentou.
"A gente só morre com hora e dia determinado.
Não adianta, se ainda não é a nossa vez,
Deus salva. Olha eu aqui."A missionária
agora pretende voltar ao Brasil com a
ajuda da embaixada. Ela contou que vai passar
o Natal e Ano Novo no Brasil, e voltar para a
 Ásia em janeiro. No entanto, não voltará às
Filipinas, mas sim para uma nova missão
no Camboja.

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Pois os costumes dos povos são vaidade. O ídolo é apenas um madeiro que se corta do bosque, obra das mãos do artífice que o trabalhou com o machado.
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