Fico estarrecida, em ver o mundo envolvido cada dia mais pela violência.
Lembro o grande massacre dos Tutsis pelos Hutu, mesmo povo, mas separados pela rivalidade étnica.
UMA VERGONHOSA HISTÓRIA PARA OS HUTUS DE RUANDA
Em abril de 1994, após o assassinato do presidente Juvénal Habyarimana, em atentado ao avião em que viajava, o avanço da Frente Patriótica Ruandesa produziu uma série de massacres no país contra os tutsis, o que causou um deslocamento maciço da população para os campos de refugiados situados nas áreas de fronteira, em especial com o Zaire (hoje República Democrática do Congo). Em agosto de 1995, tropas do Zaire tentaram forçar o retorno desses refugiados para Ruanda. Quatorze mil pessoas foram então devolvidas a Ruanda, enquanto outras 150.000 refugiaram-se nas montanhas.
Mais de 500.000 pessoas foram massacradas. Quase todas as mulheres foram estupradas. Muitos dos 5.000 meninos nascidos dessas violações foram assassinados.
As atrocidades envolveram também os religiosos. Muitos clérigos de várias denominações se posicionaram a favor de sua etnia. Padres, freiras, pastores e bispos tomaram o seu partido em ambos os lados. Pelo menos 300 clérigos e freiras foram mortos por serem tutsis ou porque estavam ajudando os tutsis. Outros, da etnia hutu, apoiaram ou até mesmo colaboraram com os matadores. Um dos casos que se tornaram muito conhecidos foi o que envolveu o Dr. Gerard Ntakirutimana, 45, médico missionário que trabalhava em um hospital da Igreja Adventista do Sétimo Dia de Mungonero, e seu pai, Elizaphan Ntakirutimana, um pastor protestante. Os membros do Tribunal Penal Internacional para Ruanda condenaram por unanimidade o Dr. Ntakirutimana, por genocídio e por crimes contra a humanidade. Ele foi sentenciado a 25 anos de prisão, pela morte de duas pessoas e por atirar em refugiados tutsis em vários locais. Foi condenado também por participar de vários ataques contra tutsis na Colina de Murambi e na Colina de Muyira. Seu pai, o Pastor Elizaphan Ntakirutimana, 78, presidente da associação da Igreja Adventista do Sétimo Dia em Mugonero, no oeste de Rwanda, foi condenado a 10 anos de prisão por crimes menores. O Pr. Elizaphan levou os atacantes para Igreja Adventista de Murambi, em Bisesero, onde era pastor presidente, e ordenou a remoção do telhado do edifício, a fim de localizar os tutsis que lá estavam abrigados.

O ato conduziu à morte de muitos dos que estavam no local. Ele também levou os atacantes a vários locais, para caçar tutsis.
De acordo com a BBC, centenas de tutsis, dentre membros e pastores, que procuraram refúgio na igreja e no hospital adventista, enviaram uma carta ao Pr. Elizaphan Ntakirutimana pedindo socorro. A carta, segundo a BBC incluia a frase:
"Nós desejamos informá-lo de que amanhã seremos mortos juntamente com nossas famílias".
A resposta do Pr. Elizaphan Ntakirutimana foi de que eles deviam se preparar para morrer. As milícias hutu, segundo testemunhas, chegaram pouco tempo depois com os Ntakirutimanas. Só alguns tutsis sobreviveram a agressão. Os Ntakirutimanas disseram no tribunal que eles tinham deixado a área antes das matanças. O Pr. Elizaphan Ntakirutimana fugiu para os Estados Unidos depois do massacre, mas foi extraditado para a Tanzânia.
Outro adventista, gerente do Hotel Mille Collines, em Kigali, foi o responsável pela salvação de 1.268 tutsis e hutus, abrigando-os no hotel. Paul Rusesabagina ficou mundialmente conhecido ao ser retratado no filme Hotel Ruanda. Rusesabagina, hoje residente na Bélgica, afirma que, se não forem tomadas posturas duras contra o tribalismo em Ruanda, o genocídio poderá voltar a ocorrer, agora pelas mãos dos tutsis, "governantes" do país desde o fim da matança. Rusesabagina ficou conhecido como o Oskar Schindler de Ruanda.
Mulheres foram estupradas, crianças foram mortas, bebês gerados nas mães violentadas também foram assassinados. Um horror que certamente ainda vai ser julgado no tribunal de Deus. Diante deste, ninguém poderá escapar.
UMA VERDADE INCONVENIENTE
MARCOS BRANDÃO disse:
ASSUNTO: DESMISTIFICANDO A HISTÓRIA
A VERDADEIRA HISTÓRIA CONTADA E NÃO CONTADA
DO BRASIL E DA ÁFRICA
Pesquisas indicam que a civilização humana iniciou-se na África há
milhões de anos e começou a emigrar para outros continentes como Ásia e
Europa a aproximadamente 100 mil anos. A escravidão iniciou-se na
África há milhares de anos (há registros históricos que pelo menos antes
do século IV (301 a 400 d.c.) na região do Congo e Núbia, entre outras,
já havia intensa escravidão de africanos, muito antes da chegada dos
muçulmanos à África a partir do século VII ) e por ser cultural existe
até hoje, como por exemplo em Angola, onde ocorre a escravidão para a
exploração de diamantes. Outros países como Mauritânia, Chade, Sudão,
Níger, Eritreia, Argélia, Líbia, Tunísia, Egito e outros, também
praticam atualmente em vários níveis diferentes, várias formas de
escravidão. Além disso, existe até hoje a discriminação étnica,
subdividindo as etnias em grupos superiores e inferiores em escala
decrescente. Grupos classificados como inferiores não podem assumir o
poder dentro do próprio país de origem e estão condenados à submissão e a
miséria. Após a invasão muçulmana na África a partir do século VII,
tropas muçulmanas repletas de negros, invadiram a Europa e escravizaram
milhões de pessoas, desde oito séculos antes da chegada dos europeus à
África, havendo um intenso comércio de escravos brancos europeus, sendo a
maioria oriunda da região do Mar Cáspio, Bálcãs e da Grécia. Mais
atualmente, nas décadas principalmente de 1960 a 1980, milhões de
africanos foram dizimados por grupos africanos auto considerados
“superiores”, que ao assumirem o poder tornaram-se ditadores e
utilizaram seus exércitos para covardemente assassinarem em massa seus
irmãos (tribos rivais, por diferenças religiosas e os etnicamente
considerados inferiores). Tudo isso aos olhos do governo americano, que
não se importava desde que o ditador estivesse ao seu lado e impedisse a
expansão comunista durante a guerra-fria. Grande parte das armas que
mataram os africanos foram vendidas pela indústria bélica americana que
faturou milhões de dólares (aliás, a indústria bélica americana já
ajudou a eleger muitos presidentes americanos marionetes que promoveram
após a 2ª Guerra Mundial muitas guerras pelo mundo. Promover guerras é
uma necessidade econômica da indústria bélica americana que fatura
bilhões de dólares e é cíclica. A última com início em 20/03/2003 foi a
vergonhosa invenção do armamento nuclear Iraquiano em nome da liberdade
mundial. A Guerra do Afeganistão iniciou-se antes, em 07/10/2001 e
perdura até hoje). Além disso, voltando ao assunto, existe na África a
discriminação religiosa entre cristãos e muçulmanos que periodicamente
massacram-se. Existem atualmente vários países com revoluções internas,
com o extermínio de milhões de pessoas e levando os sobreviventes à
miséria absoluta. Ainda na África atual, certas tribos africanas
muçulmanas praticam a mutilação genital em meninas a partir dos 8 anos. O
clitóris é retirado através de gilete e sem anestesia para que as
mulheres adultas não tenham direito ao prazer sexual, um direito somente
reservado aos homens. Alguns podem defender a idéia de que tal
comportamento é cultural, mas a mutilação fere os princípios
humanitários dos direitos humanos e estão contra os ensinamentos da
religião muçulmana. Somente na África muçulmana é praticada essa insana
barbárie. Há ainda na África, a discriminação contra os africanos
albinos, que por não serem aceitos, vivem completamente isolados. No
Brasil, no século XIX, o estado mais rico era o de Minas Gerais, devido
ainda a extração de ouro e de diamantes. Um terço dos escravos eram de
propriedade de ex-escravos, o que era muito, uma vez que o número de
ex-escravos era pequeno em relação aos homens brancos com poder. Chica
da Silva (1732-1796) foi escrava alforriada pelo senhor amante e viveu
em Diamantina (Mg). Tinha posses e boa posição social, era dona de
muitos escravos e tratava-os com muita crueldade. Muitos ex-escravos
alforriados tornaram-se mascates, alfaiates, pequenos comerciantes e até
donos de terras. Eram livres, mas muitos devido a sua cultura
escravagista oriunda da África, também eram donos de escravos. Capitães
do Mato eram mulatos ou negros alforriados que capturavam ou matavam
seus irmãos através de recompensas ou como empregados dos donos de
terras. Mas havia também escravos de confiança que realizavam a captura
ou a morte. Existe ainda, o mito de que a origem e a existência dos
quilombos eram para defender o ideal de liberdade. Sim, mas de uma
pequena minoria aliada ao poder do quilombo. Em todos os quilombos
existia por ser cultural o sistema de escravidão. Os escravos fugitivos
pertencentes às tribos rivais, os etnicamente considerados inferiores e
com diversidade religiosa, ao chegarem aos quilombos procurando proteção
e liberdade, eram escravizados pelos líderes para executarem os
trabalhos de subsistência. Na cultura africana tribal as mulheres são
as únicas que trabalham e nesse caso seriam também escravas sexuais. Os
homens livres das tribos africanas apenas caçavam, geralmente tinham
uma esposa legítima e quando podiam várias escravas sexuais. Somente
teriam direito aos filhos das escravas, sendo os filhos da esposa
pertencentes à família materna. Zumbi dos Palmares nasceu livre em 1655
em Palmares/Al, mas foi capturado aos 06 anos tornando-se escravo.
Fugitivo aos 15 anos, voltou para sua terra natal refugiando-se no
Quilombo dos Palmares. Assumiu posteriormente o poder aos 25 anos,
assassinando o líder Ganga Zumba envenenado. Ao contrário de Ganga
Zumba não possuía linhagem real tribal africana, auto intitulou-se rei e
governou com mão de ferro para manter-se no poder. Foi tirano, cruel
com seus irmãos e nenhum pouco democrata, tendo escravos e escravas a
seu bel-prazer, através do sistema de escravidão que mantinha no
quilombo. Liderou e lutou contra os portugueses para não tornar-se
novamente escravo e obviamente para defender seu poder de rei, mantendo
dessa forma a escravidão no quilombo, embora lutasse contra a sua
própria. Como outras grandes mentiras da história do Brasil, tornou-se
personagem bem feitor. Hoje com a data de sua morte (20 de novembro)
comemora-se o Dia da Consciência Negra. No Haiti, os negros
escravizados uniram-se pela absolvição e independência do país (colônia
francesa). Após a independência (1701/1804), ocorreu a grande
segregação e muitos negros considerados inimigos tribais ou considerados
inferiores etnicamente, foram vendidos como escravos pelos grupos que
assumiram o poder, principalmente às colônias espanholas e francesas do
Caribe. Quando da intervenção, principalmente da Inglaterra ao tráfico
de escravos, alguns líderes tribais africanos foram em comissão à Europa
tentar reclamar e reverter a proibição ao tráfico, devido à perda de
seus enormes lucros. Na áfrica como a milhares de anos, quando somente
líderes tribais, suas famílias e outros poucos escolhidos usufruíam das
benécias do poder, também hoje poucos africanos que pertencem à elite de
seus países gozam dos mesmos privilégios e riquezas da era moderna,
deixando a maioria da população de seus países condenados à pobreza ou à
miséria, num continente onde vivem mais de um bilhão de pessoas. Além
disso, existem ainda hoje na África muitos países em guerra, com
vários governos ditadores e muitas vezes sanguinários. Em vários países
africanos predomina a religião muçulmana, sendo a maioria dominada por
grupos radicais islâmicos extremistas que praticam o terrorismo e
governam com mão de ferro. Em Ruanda em 1994, em apenas três meses
ocorreu o genocídio de cerca de 01 (um) milhão de pessoas. Também em
Angola devido as consequências da guerra civil, por exemplo, além de
outros países africanos, existem milhões de pessoas mutiladas pela
guerra e pelas milhões de minas terrestres ainda espalhadas. Muitas
ainda sofrerão extremamente, pelos vários conflitos existentes e pelas
guerras em andamento pouco divulgadas do continente. Ainda em Angola, um
país miserável e devastado pela guerra, somente como exemplo de vários,
além do serviço de saúde, o ensino é pago e muito precário,
proporcionando sofrimento e o analfabetismo a quase toda a população.
Segundo a ONU, dos vinte piores países do planeta para se nascer e
viver, dezenove estão na África, sendo que o pior país é a Nigéria. Em
Ruanda em 2004, ocorreu em apenas três meses o genosídio de cerca de um
milhão de pessoas. Esta é apenas uma pequena citação ressumida dos
acontecimentos que ocorreram e ocorrem na história. A realidade é ainda
muito maior e infelizmente triste. Muitos não gostam de divulgar ou de
saber a verdade e se revoltam, se machucam, quando a mentira ou a
omissão dos fatos justificam suas crenças, interesses pessoais e
políticos ou ideologias. Moral da história: “ Todos os povos foram
escravizados na história da humanidade. Todos são vítimas e vilões. Os
africanos são tão vítimas como vilões. Aliás, ninguém escravizou por
tanto tempo na história da humanidade quanto os africanos (a escravidão
na África é milenar). Os africanos escravizam seus irmãos até hoje em
vários países do seu próprio continente, embora na África do Sul os
brancos quando estavam no poder a tenham acabado faz tempo. São os
povos que mais escravizaram por período na história da humanidade.
Ainda ocorre a discriminação étnica, religiosa e rivalidades tribais
sangrentas, além de uma imensa desigualdade social com quase cerca de
um bilhão de pessoas, onde uma minoria usufrui sozinha do poder e da
riqueza. Existem ainda, grupos extremistas islâmicos e inúmeros
ditadores, muitas vezes sanguinários. Através da contra-informação
procuram esconder a verdade e vender a idéia de que o negro somente
foi vítima, um pobre coitado na história da humanidade, de que o branco
foi o único escravocrata e discriminador, devendo envergonhar-se
sozinho. É uma grande verdade, se não fosse sozinho e não menos do que
outros grandes discriminadores, desiguais e maldosos escravagistas da
história “. (caso não acredite, pesquise)
Lista cronológica de guerras do século XXI na África:
• 2001-presente: Guerra ao Terrorismo
• 1997-presente: Terrorismo islâmico no Egito
• 2002-presente: Insurgência islâmica no Magreb
• 2002-presente: Operação Liberdade Duradoura – Chifre da África
• 2006: Ascensão da União das Cortes Islâmicas
• 2006 – 2009: Guerra da Etiópia na Somália
• 2007 – atual: Operação Liberdade Duradoura – Trans Saara
• 2009 – atual: Guerra civil islâmica na Somália
• 2009 – atual: Insurgência na Nigéria
• 2002 – 2003: Guerra civil da Costa do Marfim
• 2003-presente: Conflito em Darfur
• 2004: Confrontos franco-marfinense de 2004
• 2004 – presente: Conflito no Delta do Níger
• 2004-presente: Guerra Civil na República Centro-Africana
• 2004-presente: Conflito de Kivu
• 2005-presente: Guerra Civil no Chade
• 2005 – 2008: Insurgência no Monte Elgon
• 2007-presente: Segunda Revolta Tuaregue
• 2007 – 2008: Crise queniana
• 2008: Invasão de Anjouan de 2008
• 2008: Conflito fronteiriço Djibuti-Eritreia
• Outras a partir de 2008.
O RACISMO ÀS AVESSAS
No Brasil atualmente ocorre o racismo às avessas que é o repúdio à
própria raça. É um racismo velado, alguém dificilmente assume, as
pessoas aparentam serem politicamente corretas, mas o praticam
silenciosamente. Afrodescendentes quando tem a oportunidade de adquirem
a ascensão social e econômica, na sua grande maioria procuram
aproximarem-se e formar famílias com pessoas da raça branca com o
principal objetivo de promover o clareamento familiar. Isso é notório e
facilmente observado entre os cantores e jogadores de futebol bem
sucedidos que na sua maioria casa-se com mulheres brancas, sendo
preferencialmente escolhidas mulheres loiras de olhos claros. O mesmo
também acontece com a maioria das mulheres bem sucedidas que tem o
objetivo de fugir de suas origens e procuram ter filhos com
características físicas da raça branca. Além disso, muitas mulheres
procuram alterar suas características fenotípicas como clarear e alisar
os cabelos ou ainda afinar o nariz. Outras, ainda evitam tomar banho de
sol para aparentarem uma pele mais clara e em casos mais extremos
utilizam até produtos farmacêuticos. A maioria dos homens não aceita as
características naturais de seu cabelo e o raspam totalmente e
permanentemente. É um comportamento notório praticado por muitos
afrodescendentes brasileiros, principalmente com nível sócio-econômico
elevado, mas também ocorre nas outras classes sociais e basta ser apenas
observado. É uma triste realidade silenciosa.
Mãe África – verdades inconvenientes sobre a escravidão
O
tráfico de escravos e a escravidão no Brasil são fatos propalados pelos
grupos “afro-descendentes” como fruto da civilização branca. Eles se
esquecem de que a escravidão negra é muito mais antiga do que a
praticada pelos brancos e, na chamada Mãe África, é feita até hoje,
inclusive com o canibalismo para colorir a festa. A princesa Isabel não
proclamou a Lei Áurea porque era boazinha, mas o fez coagida por
pressões da Inglaterra, que queria prejudicar a Espanha. Os tráfico de
ecravos que se operou para o Brasil e outros paíse americanos trouxe
para cá o que de pior existia na África, pois o melhor ficava lá para
uso e abuso por parte dos povos africanos dominantes – como escravos.
Nenhuma nobreza negra africana se criou nessas terras. A verdade sobre
Zumbi dos Palmares é completamente diferente da realidade. Ele era um
ditador cruel e escravocrata. Assim, o que de bom a civilização negra
poderia trazer para o Brasil, além da cultura do tambor?
Mãe África: verdades inconvenientes sobre a escravidão
A filosofia do “politicamente correto” (porém incorreta) e as
atitudes das chamadas “ações afirmativas”, aliadas à hipocrisia e às
conveniências político-eleitoreiras, tendo por base a estratégia de
“dividir para conquistar” que norteia o mundo político brasileiro,
acabou por determinar, por definição, a atribuição da culpa pela
escravidão e pelo tráfico de escravos, da África para as Américas,
exclusivamente, à maldade do homem branco.
Em parte essa responsabilidade pode ser verdade, pois, de fato, foi
através (em sua maioria) de navios comandados por brancos (portugueses e
espanhóis cristãos, judeus e/ou árabes), que os futuros escravos negros
eram levados da África para serem vendidos, não só nas Américas, como
também em outros lugares do globo, como por exemplo, para os mercados de
escravos do Oriente Médio – mercado este, diga-se de passagem, que
existe até hoje.
No entanto, isso é apenas parte da verdade no que diz respeito ao
tráfico de escravos negros. A outra parte da verdade, comumente não
revelada, é a que diz respeito à própria participação dos negros
africanos nativos no referido tráfico.
Os negros também praticavam – e ainda praticam – a escravidão (e o canibalismo)
Antes porém, é bom relembrar, ou esclarecer, um ponto importante
naquele contexto. Trata-se de culpar, estrita e somente a civilização
branca no que diz respeito à instituição e manutenção da escravidão – no
caso, especificamente, a escravização dos negros da chamada “Mãe
África”.
A escravidão não era – e nunca foi – privilégio esclusivo das raças
ditas brancas. Provavelmente, muito antes da instituição dessa prática
pelas sociedades brancas, a escravidão já era – e ainda é – praticada no
seio do próprio continente africano, pelo fato de sabermos que,
certamente, a raça negra é bem mais antiga do que a branca.
Sempre houve em África a escravidão – e sempre aliada o canibalismo.
As tribos (ou “nações”) mais poderosas e adiantadas daquele continente,
em suas eternas lutas pelo poder hegemônico étnico e territorial,
escravizavam as tribos vencidas. Até hoje existe escravidão na África,
assim como, até hoje, há indícios da prática de sacrifícios humanos
naquele continente – e de canibalismo. Já há algum tempo, exploradores,
na maioria ingleses, descobriram e documentaram a existência de altares
de sacrifício, cujo interior era repleto de crâneos humanos. Há
literatura específica sobre isso (mas não em português, que eu saiba).
Não custa lembrar um episódio ocorrido já há algum tempo – veiculado
na TV – quando um grupo de crianças, se não me engano da Suíça, foram à
África, cada uma delas oferecendo US$ 50 pela libertação de cada escravo
numa das tribos, lá localizadas, que mantinham escravos. As crianças
pagaram os US$ 50 por cada cabeça libertada aos desconfiados líderes
daquela tribo e os cativos foram libertados. Mas será que, depois que as
crianças foram embora, aquelas pessoas continuaram livres?
Assim, é uma tremenda hipocrisia e uma grande mentira, taxar,
exclusivamente, os brancos de escravocratas, não só pelo fato de os
africanos também terem sido, como ainda são.
Os negros traziam – e vendiam – para os brancos os próprios negros
Isto posto, voltemos à escravidão e ao tráfico de escravos negros de
outrora. Como se dava, operacionalmente, o processo de captura de
escravos? A maioria das pessoas acham que os brancos, aportando em
África com seus navios, capturavam negros (100, 200, 300 ou mais), de
maneira simples e fácil. Talvez trepando em cima de árvores e jogando em
cima deles redes e capturando-s como se fossem cardumes de peixes, que
são capturados através de tarrafas – e sem reação alguma por parte dos
coitadinhos, quem sabe… Depois, colocavam-nos em seus navios negreiros,
como sardinhas em lata, e os levavam para os pontos de comércio d’além
mar. Nada mais ingênuo, falso e ridículo.
As tripulações daqueles galeões, na maioria europeus, não passava de
uns 60 homens, se tanto. Na orla do continente africano, por outro lado,
existiam centenas de tribos com milhares de guerreiros, quase tão bem
armados quanto os brancos – à excessão das suas armas de fogo, as quais,
entretanto, só davam um tiro de cada vez e isso não seria suficiente
para deter uma horda de milhares de guerreiros. Assim, como é possível
imaginar que umas poucas dezenas de brancos poderiam desembarcar em
praias africanas, adentrar o território negro e capturar toda aquela
quantidade de pessoas? Nem com uma expedição composta por um grupo
grande de navios, operando em conjunto, poderia realizar tais feitos.
Os negros traziam seus prisioneiros de bandeja para os brancos
O que acontecia, então? Ora, os brancos, simplesmente, permaneciam a
bordo de seus navios, esperando que guerreiros das nações vitoriosas e
dominantes da área trouxessem os seus próprios escravos já de
produtividade baixa, ou aqueles capturados, provenientes das tribos
vencidas ou dominadas pelos primeiros, sendo estes os vencedores das
guerras étnicas e territoriais que lá se desenvolviam.
Inclusive, em certas praias africanas, havia verdadeiros entrepostos
de “passagem”, venda e “estoque” de lotes de prisioneiros negros, que
eram comerciados pelos “reis” e outros grande chefes das tribos
dominantes da região – entrepostos esses erigidos pelos próprios
africanos para esse fim específico. Os entrepostos de comércio de
escravos eram, muitas vezes, muito grandes, o que causava admiração aos
“visitantes” estrangeiros.
Assim, o comércio de escravos negros era, na verdade – e antes de
mais nada – fomentado, alimentado, incrementado e muito bem administrado
pelo próprios negros da Mãe África. Havia, inclusive, algumas tribos
dominantes, como os ferozes ashantis, por exemplo, que a literatura da
época relatava como “cobertos de ouro”, de tão grandes que eram os
lucros por eles obtidos com a venda de outros negros. Esses mesmos
negros que dominavam os demais povos negros, cultural e socialmente mais
atrasados, e os vendiam aos traficantes europeus, ao ser a escravidão
banida por imposição político-econômica da Ingaletrra – os brancos,
portanto – dirigiram-se em comissão à Europa para protestar contra o
término do comércio de escravos… Alguém já ouviu falar disso? Não? Pois
isso é um fato histórico!
A princesa Isabel assinou a Lei Áurea sob pressão da Ingaterra
É oportuno ressaltar aqui outra falácia no que diz respeito,
especificamente, à escravidão no Brasil. Deve-se, de acordo com a
história “politicamente correta” – e cínica – à princesa Isabel a
abolição da escravatura por essas paragens, e por isso ela é endeusada
pela população “afro” pela sua salvação e liberdade, fruto, obviamente,
da boa índole, da bondade e do sentimento de justiça daquena nossa
princesa…
Só que não foi por nada disso que a princesa Isabel assinou a lei da
abolição dos escravos no Brasil. Ela o fez por imposição política por
parte da Inglaterra. Na época, Portugal era “aliado” (melhor dizendo,
“controlado”) da Inglaterra, e esta, tinha como arqui-inimiga a Espanha.
Grande parte das riquezas espanholas e outras tantas mercadorias vitais
ao seu país em guerra, vinha de suas colônias da América do Sul,
inclusive ouro e prata – assim como Portugal mandava para a Inglaterra
nosso ouro, prata e diamantes – provenientes de minas operadas por
escravos negros. Impedindo o comércio de escravos e proibindo a
escravidão negra na América do Sul, a Inglaterra debilitava fortemente a
economia espanhola. Daí a iniciativa de forçar o Brasil a abolir a
escravidão e o comércio de escravos, pois a maioria deles, que ainda
trabalhava em outros países sulamericanos, numa espécie de segunda fase
do tráfico, chegavam à América do Sul através de portos brasileiros, e
pelo interior do Brasil, eram conduzidos aos demais países. Lembramos na
oportunidade, que o Brasil foi uma das últimas nações – se não a última
– a abolir a escravidão.
Assim, vê-se que a nossa princesa não era – e não foi – tão boazinha
assim como parece, como diz a história oficial, por sua livre e
espontânea vontade…
A nobreza negra ficou por lá - suas cabeças nas pontas das lanças dos negros dominantes
Há uma outra consideração a fazer no que diz respeito ao tráfico de
negros. Trata-se da eventual (e sempre midiatizada) “nobreza negra” que
veio junto aos demais negros traficados. Ora, sabe-se que em qualquer
guerra, os primeiros elementos procurados pelos agressores são,
justamente, os líderes (“reis”, “rainhas” e “príncipes”) dos povos a ser
– e que são – conquistados. Matando-se seus líderes, praticamente,
vence-se uma batalha, pois seus “súditos”, sem suas lideranças, acabam
debandando e perdendo o combate. Não é provável, portanto, que nenhum
“rei” tenha sido vendido aos brancos pelos escravocratas negos
vencedores. Muito inversamente.
É de se supor, também, que as tribos vencedoras ficassem para si com
os melhores elementos sobreviventes das conquistas, por motivos óbvios, e
só tenham tido interesse em se desfazer daqueles indivíduos menos aptos
ao seu próprio uso, ou seja, os mais fracos, mais velhos, doentes e
feridos – e isso se aplica, de maneira mais óbvia ainda, no que diz
respeito às mulheres capturadas…
Não veio para cá nenhuma nobreza…
Assim, o que provavelmente foi vendido aos brancos era a escória dos
vencidos. Isso sem se contar o fato de que as populações vencidas já
eram as mais débeis, mais frágeis, de menos cultura e de menos recursos
humanos e técnicos – tanto que perdiam as guerras. Aqueles que, por
motivos físicos ou outros quaisquer, não interessavam aos vencedores das
nações negras detentoras do poder, eram, justamente os que eram
colocados à venda. Isso se mostra bastante claro pelas muitas mortes de
negros durante as duas semanas ou mais (apenas) que duravam as viagens
de África para as Américas. Indivíduos – homens ou mulheres – fortes e
sadios poderiam, com relativa facilidade, resistir àquelas viagens,
mesmo nas condições em que eram feitas, mas grande parte deles não
conseguia fazê-lo, justamente por serem aqueles negros os que se
encontravam em piores condições.
“Nobreza negra”? Nem pensar. Suas cabeças estariam, em praticamente
todos os casos, adornando as pontas das lanças dos guerreiros e líderes
das tribos vencedoras, ou foram, simplesmente, comidos pelos vencedores –
pois, mais uma vez, deve ser anotado que o canibalismo existia em
África desde tempos imemoriais e ainda existe até hoje. Certamente. Isso
também é fato documentado. Não diziam que o ditador de Uganda Idi Amim
era canibal? Essa afirmação, sem dúvida, não era à toa. De maneira que
não veio nenhuma “nobreza negra” para o Brasil, como costuma ser
apregoado – pelo contrário.
No entanto, há autores que dizem que muitos “reis” negros africanos e
seus séquitos refugiaram-se no Brasil por ocasião de guerras em seus
países de origem em África, mas, ao que se sabe, após essas
“quarentenas”, eles sempre acabavam voltando para lá. Também é observado
que muitos “nobres” africanos vieram estudar no Brasil – o que pode,
realmente, ter ocorrido. Porém, estudar no Brasil por que motivo, se
eles poderiam muito bem estudar na Europa? Assim, não creio que a
“realeza” africana tenha deixado muitos descendentes por aqui.
Zumbi dos Palmares: ditador cruel e… escravocrata!
Parta finalizar, não custa lembrar alguns detalhes, igualmente
inconvenientes sobre o chamado Quilombo dos Palmares, comandado pelo não
memos famoso e tantas vezes honrado e cultuado, Zumbi dos Palmares.
Para começar, é fato histórico que ele assassinou Ganga Zumba para
tomar o poder do enclave totalitário negro que naquele local se formava.
Tendo cometido tal assassinato, auto-intitulou-se “rei” (sim, eles não
fazem por menos) dos Palmares. Um “rei” que já começou assassino. E como
“rei”, agia como qualquer líder agiria em sua querida “Mãe África”: era
um tirano cruel e, como escravocrata que era, tinha escravos e escravas
para seu bel-prazer.
Negros que fugiam para o quilombo, pensando que lá encontrariam paz e
liberdade, muitos deles, lá chegando, provavelmente, se depararam com
uma realidade completamente diferente daquela que imaginavam:
escravidão, servidão, prisão, desonra e crueldade.

Sabe-se
que Zumbi dos Palmares, a fim de manter seu poder,
exercia sua
liderança com mão-de-ferro e não havia nada de
democrático em seu
comportamento e decisões. Pelo contrário.
Hoje, um assassino e escravocrata é herói!
Assim, é incrível que um ditador assassino desse porte seja hoje
homenageado como um herói, como um exemplo de líder democrático no mundo
negro, como assim é propalado pelos grupos “afro-descendentes”
brasileiros, a despeito de toda a realidade que cerca aquela triste
figura.
Tudo isso deve-se ao “politicamente correto” – e não ao
historicamente correto – à hipocrisia, à mentira e aos interesses
eleitoreiros junto à população negra e parda do Brasil. Bem, ao menos,
deve-se à “cultura negra” aquilo que se pode chamar de a “civilização do
tambor”, nada mais do que isso.
E como “vítimas” do homem branco, ainda reivindicam “indenizações”
pelo fato de terem sido escravos, como se ser escravo para eles fosse
uma exceção! Não era uma exceção. Era uma regra.
Horror da feitiçaria na África
Olá meus digníssimos amigos e amigas...Dias atrás eu publiquei aqui no
Noite Sinistra uma notícia que falava de uma criança albina que teria
tido uma de suas mão amputada por bandidos, que pretendiam vender a mão
da pobre criança como um amuleto (clique
aqui
para recordar). Pois bem, esse fato me levou a pesquisar um pouco sobre
o assunto, o que acabou por resultar no texto abaixo...espero que
apreciem!!
O
caso
a seguir é parte de uma reportagem investigativa à respeito de práticas
envolvendo feitiçaria na África do Sul às vésperas da Copa do Mundo de
2010
.
O desaparecimento de Sibisuso Nhatave, um garoto de 14 anos, deu início a
uma intensa busca policial na província de KwaZulu-Natal no leste de
Durban, uma das principais cidades da África do Sul. As autoridades
temem que o desaparecimento esteja relacionado com a crescente onda de
feitiçaria que o país vem experimentando nos últimos anos e que o rapaz
seja mais uma vítima dos praticantes de magia negra
.
Sibisuso desapareceu enquanto retornava do colégio, amigos próximos a
ele afirmam que essa foi a terceira vez que elementos ligados a grupos
praticantes de feitiçaria tentaram sequestrar o rapaz. Sibisuso é albino
e para algumas tribos, o albinismo é visto como uma manifestação
mística. Em termos gerais, o sacrifício de uma criança albina é
consideravelmente mais valioso que o de uma criança comum
.
Albinismo é uma condição genética hereditária, uma degeneração na pigmentação da pele cujo efeito é pele, olhos e
cabelos
claros. Tal condição é vista nessa parte da África como uma ligação
mágica com o mundo espiritual. Os albinos segundo as crenças são
abençoados por espíritos ou possuem uma ligação mística latente que os
diferencia. Essa crença tem colocado em risco a vida de inocentes.
Jornais da África do Sul vêm chamando a atenção para esses casos há
meses. Uma verdadeira febre de feitiçaria têm se espalhado entre a
população que redescobriu alguns antigos costumes tribais. Templos
rústicos nos subúrbios super-populosos na Cidade do Cabo, Durban,
Pretória, Maputo e Johannesburgo se multiplicam, conduzindo abertamente
rituais que eram até algumas décadas atrás duramente reprimidos pelo
regime do Apartheid.
"Muitas pessoas acreditam que essas coisas acontecem apenas nas áreas rurais ou bem longe das cidades, mas estão enganadas", comentou o detetive Borand Treassou que trabalha em Durban. "Feitiçaria
e rituais que envolvem sacrifícios humanos são mais comuns do que se
pode imaginar, e eles estão acontecendo nas grandes cidades, envolvendo
um número cada vez maior de pessoas".
Para reforçar seu ponto, o policial apresentou alguns panfletos que são
distribuídos nas ruas de Durban. Neles, alegados feiticeiros e shamans
prometem vantagens para aqueles que buscarem seu aconselhamento. Alguns
prometem ser capazes de interceder junto a espíritos por intermédio de
cerimônias de sacrifício. "É claro, nenhum feiticeiro diz publicamente que realiza sacrifícios, mas eles ocorrem e todos sabem disso".
Treassou apresentou também um vídeo filmado pelos policiais durante uma
batida a um desses templos nos arredores da província de Famasi. Nele
podem ser vistas centenas de pessoas participando de uma espécie de
ritual de magia negra onde crianças seriam sacrificadas.
A irmã mais velha de Sibisuso, Zulmira Nhatave que também é albina confirma essa informação: "Tivemos
de nos mudar várias vezes. Tínhamos medo que algo pudesse acontecer,
pois há pessoas muito más que perseguem pessoas como eu e meu irmão", relatou a garota que ainda teme pela sua vida.
A polícia de Durban realizou pelo menos 14 grandes operações para coibir a prática de magia negra. "Em mais de uma ocasião testemunhamos concentrações de 300 pessoas envolvidas nas celebrações"
contou o policial. As diligências da recém criada Secretaria de
Repressão aos Crimes envolvendo tradições étnicas, efetuou mais de 200
prisões. A divisão tem um apelido muito sugestivo, são chamados de "Caçadores de Feiticeiros".
Apesar dos esforços das autoridades é muito difícil combater esse tipo
de crime na África do Sul. Em primeiro lugar porque o país ainda se
encontra muito sensibilizado à respeito de qualquer tipo de proibição
imposta a liberdade religiosidade. Por décadas, o povo sul-africano foi
proibido de exercer sua cultura religiosa e quando o Apartheid enfim foi
desarticulado uma das primeiras leis instituídas foi a que garantia
liberdade religiosa. Na verdade muitos grupos chamam a Secretaria de
Repressão de fascista e criticam a sua ação.
"Recebemos muitas ameaças" revelou um investigador ligado à secretaria, "é claro, fazemos nosso trabalho, mas tememos pela segurança de nossas famílias e entes queridos".
O mesmo policial que não quis se identificar disse que alguns de seus
colegas simplesmente desistiram de trabalhar nessa divisão por temer a
ação das gangues comandadas pelos feiticeiros. Policiais foram
assassinados e famílias aterrorizadas.
Enquanto isso, albinos continuam a se sentir ameaçados. Assim como o
rapaz desaparecido e sua irmã, Jogo Yathave, de 16 anos, morador de
Pretória se diz aterrorizado. Segundo ele, muitos jovens albinos vivem
com medo e evitam sair de casa sozinhos depois do cair da noite. "Há
gangues especializadas em encontrar, perseguir e raptar jovens que são
vendidos como sacrifício. Jovens albinos podem valer muito para esses
criminosos".
No passado, albinos eram vistos como pessoas de sorte; um costume muito
popular envolvia apertar a mão de albinos e assim obter "boa sorte".
Mas hoje as coisas são bastante diferentes. O número de mulheres e
meninas albinas vítimas de violência sexual é alarmante. Algumas pessoas
acreditam que ter relações com uma mulher albina traz virilidade.
Práticas envolvendo magia negra sempre fizeram parte da cultura
sul-africana, mas nos últimos anos elas tem conquistado um grande número
de adeptos. O grande número de "casas de ritual" é prova cabal dessa ascensão espiritual. O número delas segundo um levantamento oficial aumentou 200% nos últimos dois anos.
"Nada temos contra manifestações pacíficas religiosas" disse o porta voz da Secretaria, "nossa meta é reprimir as formas de violência e coerção". O trabalho não têm sido tão fácil. Sofrendo ameaças e pressões, os "Caça Feiticeiros"
operam com cuidado e gravam cada uma de suas operações para demonstrar
que agem de acordo com a lei. Eles acabam enfrentando grupos capazes de
verdadeiras atrocidades.
"
Já houve casos em que quadrilhas chefiadas por feiticeiros vendiam
órgãos arrancados de crianças e guardados em garrafas. Em outro caso
horrendo, um bruxo foi preso com um cobertor feito com a pele de albinos". disse Treassou. Nas ruas de Durban há um verdadeiro
mercado
negro envolvendo sangue, cabelos e genitais de albinos que podem ser
negociados no submundo das grandes cidades. Nesses lugares quase tudo
pode ser comprado e obtido.
A Magia Negra também parece estar em alta em nações no norte do
continente. Em países como a Tanzânia, o governo instituiu leis para
combater o problema. Lá, garotas albinas tem sido estupradas por homens
que acreditam que elas tem o poder de curá-los da AIDS.
Lawrence Mthombeni, um político negro e albino da África do Sul comentou: "Há
crenças absurdas em certas comunidades negras. Algumas pessoas
acreditam que albinos envelhecem mais lentamente ou que falam com
fantasmas". Em outras, nem mesmo a morte livra os albinos das
depredações: túmulos e sepulturas são violadas e partes dos cadáveres
simplesmente roubadas, alcançando um grande preço como artefatos
mágicos.
A aparência física dos albinos é bastante distinta entre a população de maioria negra e fácil de ser percebida. "Se as pessoas fossem melhor informadas essas coisas não aconteceriam. Há muita desinformação e ganância em ação aqui".
Presidente da Sociedade dos Curandeiros Tradicionalistas, Sazi Mhlongo
roga ao governo para que decrete ilegal a prática da feitiçaria na
África do Sul.
"Pessoas que negociam muti (sangue) com os espíritos são bruxos. Eles
precisam ser combatidos. Mas há sacerdotes decentes que não se envolvem
com esse tipo de ritual, é preciso haver uma separação criteriosa", disse ele.
Para Mhlongo existem muitos aproveitadores que se apresentam como feiticeiros ou sacerdotes. "A maioria deles não passam de criminosos interessados em ganhar dinheiro fácil explorando as superstições alheias".
Existem cerca de 12,500 indivíduos com albinismo na África do Sul em uma
população de 50 milhões. No mundo uma em cada 17,000 pessoas nasce com
uma desordem de pigmentação
.
NÃO - A CIRCUNCISÃO FEMININA
UM ATO PROFUNDAMENTE DESUMANO.
No aniversário de Maomé, por exemplo, o
ritual é feito de forma comunitária e as famílias de mais de 200 meninas
recebem dinheiro para a circuncisão em massa em homenagem ao
profeta. Os médicos usam tesoura para cortar partes do clitóris.
Acreditam que as meninas não circuncidadas não podem permanecer puras
depois de urinar e as orações jamais serão ouvidas.
A
Organização Mundial de Saúde
condena o ritual e considera uma barbárie. Muitas vezes o processo de
cicatrização é longo e inseguro. O procedimento em si pode causar
sangramento e infertilidade, e até mesmo levar à morte.
Desde 1997, o Egito proibiu a circuncisão
feminina, exceto em casos de “necessidade médica”. Para driblar a lei e
dar vazão às crendices religiosas, os pais recebem a visita de
parteiras em casa, é muito mais barato do que no ambulatório. No
entanto, pode ser fatal, uma vez que a operação é feita sem desinfecção e
anestesia.
As imagens abaixo são muito fortes. Foram feitas pela fotógrafa
Stephanie Sinclair, uma fotojornalista americana conhecida por explorar as questões mais sensíveis dos direitos humanos ao redor do mundo.
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Referências: Artgo Stephanie Sinclair (http://photography.nationalgeographic.com). UNICEF (http://www.unicef.org/). Artigo Foundry Photo Work Shop. WHO- World Health Organization (who.int).Site Oficial do fotográfo (stephaniesinclair.com).