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terça-feira, junho 19

MEU TRIBUTO A DEUS PELA VIDA DESTE GRANDE ATLETA




A vida de Eric Liddell, tal como a de Harold Abrahams, foi imortalizada no grande écran em Chariots of Fire (Momentos de Glória em Portugal, Carruagens de Fogo no Brasil), Óscar para o melhor filme de 1981. Oriundo de uma família de missionários escoceses da London Mission Society, Liddell era o segundo filho do reverendo James Dunlop Liddell e esposa que, além de Eric, tiveram mais três filhos: Rob, Jenny e Ernest. Entre 1908 e 1920 estudou no Eltham College (em Blackheath, Londres), em regime de internato, enquanto os seus pais prosseguiam a missão na China. Em 1920 Eric foi admitido na Universidade de Edimburgo, onde se reuniu ao seu irmão Rob, prosseguindo os estudos com um bacharelato na área das ciências puras.

Eric Liddell
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.


Eric Henry Liddell (Tianjin, 16 de Janeiro de 1902 — Weishien, 21 de Fevereiro de 1945) foi um atleta e missionário presbiteriano escocês radicado com sua família na China, onde nasceu e morreu.



Desporto

Representou a sua universidade e a Escócia em inúmeras provas de atletismo e jogos de râguebi. Em 1922 tomou parte em nada menos que sete jogos da selecção de râguebi da Escócia, mas a falta de disponibilidade para continuar a competir em ambos os desportos levou-o a optar pelo atletismo, com o objectivo de participar nos Jogos Olímpicos de 1924. Seleccionado para competir nos 100 e 200 metros pela selecção da Grã-Bretanha nos Jogos de Paris, Liddell chocou o mundo do desporto quando anunciou a sua desistência na prova do hectómetro, por motivos religiosos: as eliminatórias deveriam ser disputadas no dia 6 de Julho, um domingo, o que Liddell de imediato recusou. Substituiu então essa prova pela dos 400 metros, onde viria a obter a medalha de ouro com o tempo de 47.6 segundos, à época recorde mundial. Arrecadou também, nesses Jogos, uma medalha de bronze nos 200 metros.

Após os Jogos

Após a sua participação olímpica, e tendo obtido o seu bacharelato em Edimburgo, Liddell regressou ao norte da China, servindo como missionário nas cidades de Tianjin e Siaochang, entre 1925 e 1943. Durante esta estadia na China, Eric for ordenado pastor em 1932, e conheceu e casou com Florence Mackenzie, de origem canadiana, em 1934. Deste matrimónio resultaram três filhas: Patricia, Heather e Maureen. Nas décadas de 1930 e 1940 a China era um território extremamente perigoso, devido à invasão japonesa e aos conflitos subsequentes, relacionados com a II Guerra Mundial. Nesse contexto, [Liddell providenciou para que Florence e as filhas fossem evacuadas para o Canadá em 1941, permanecendo ele próprio em território chinês, até ser internado num campo de concentração das forças japonesas, juntamente com outros cidadãos britânicos e norte-americanos, em 1943. Aí faleceu, provavelmente devido a um tumor cerebral e a um surto de febre tifóide, em 1945.

OUTROS RELATOS

Em 1943, as forças de ocupação japonesas ordenaram que centenas de "inimigos nacionais" de origem americana e européia se dirigissem a um campo de concentração na província chinesa de Shantung. Eles tiveram que suportar meses de enfado, frustração, superpopulação e medo. Estilos de personalidades se estranharam e temperamentos se chocaram. Brigas insignificantes se multiplicaram.

Contudo, um homem foi descrito por um prisioneiro como "sem dúvida nenhuma a pessoa mais controlada, mais respeitada e amada do campo de concentração". Essa pessoa era Eric Liddell, um missionário vindo da Escócia.

Uma prostituta russa que também estava no acampamento disse que Liddell era o único homem de todos os que ela já tinha encontrado na vida que fazia algo por ela e não pedia nada em troca como pagamento. Quando ela foi a primeira vez ao campo de concentração, sozinha e desprezada, ele preparou algo com o que ela pudesse se abrigar.

Outro prisioneiro lembra: "Ele tinha uma maneira gentil e bem humorada de acalmar os temperamentos agitados".

Numa reunião na qual os prisioneiros estavam bastante irritados, todos estavam exigindo que alguém fizesse alguma coisa com os adolescentes desocupados do grupo, que estavam se colocando em problemas. Liddell trouxe uma solução. Ele organizou times esportivos, artes manuais e aulas para as crianças, e começou a passar suas noites com eles.

Liddell havia ganhado fama e glória nas Olimpíadas de 1924 por ter obtido a medalha de ouro na corrida dos 400 metros rasos. Mas, naquele rígido ambiente, ele também se mostrou um vencedor na corrida cristã, obtendo a admiração dos mais secularizados prisioneiros.

O que o tornou alguém especial? Você poderia ter descoberto o segredo dele às 6 da manhã, cada dia. Era naquele momento que ele passava na ponta dos pés pelos companheiros que ainda dormiam, se sentava à mesa, e acendia uma pequena lanterna para iluminar seu livro de anotações e sua Bíblia. Eric Liddell tirava graça e forças a cada dia das riquezas da Palavra de Deus.
http://www.discoveronline.org/portuguese/portug15.htm

Eu chorei ao ler esse pequeno trecho biográfico deste homem de Deus que foi um vencedor. Vida abençoada num contexto de dor e miséria. Posso compartilhar dos mesmos ideais deste servo do Senhor, mesmo sem nunca tê-lo conhecido. Sei que vamos nos encontrar um dia, pois esta Palavra que ele amou não deixará de se cumprir. GLÓRIA A DEUS por seu tremendo poder, em preservar este livro maravilhoso, cheio de graça e amor.

Um comentário:

Unknown disse...

Eu estava preparando a aula dos adolescentes para o domingo e resolvi pesquisar sobre Eric Liddell e as informações contidas neste blog foram ótimas. Em nenhum outro lugar havia informações tão legais sobre a vida de Liddell nos campos de concentração, que vitorioso, que exemplo!!!!
Louvado seja o Senhor q sempre nos acompanha, mesmo no vale da sombra da morte!!!!
Deus os abençõe!

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"NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM. Êxodo 20:2

Pois os costumes dos povos são vaidade. O ídolo é apenas um madeiro que se corta do bosque, obra das mãos do artífice que o trabalhou com o machado.
Enfeitam-no com prata e com ouro; com pregos e a marteladas o firmam, para que não se abale.
São como o espantalho num pepinal, e não falam; necessitam de serem carregados porque não podem dar passo. Não tenhais medo deles; porque não podem fazer o mal, nem está neles o fazer o bem.
Jeremias 10:3-5

Devemos adorar só a Deus!!!